Regulamentação de sacolinhas plásticas segue boas práticas mundiais

Sacolinhas padronizadas serão a base de cana e servirão para o descarte de resíduos sólidos. Cidades como São Francisco, Tóquio e Buenos Aires são casos de sucesso.

Cidades de todo o mundo estão criando leis para regulamentar o uso das sacolinhas plásticas, que geram grande impacto ambiental.

Em 2007, São Francisco, nos EUA, foi pioneira no processo ao determinar que as sacolas disponíveis no mercado deveriam ser reutilizáveis ou feitas de plástico biodegradável ou papel reciclável.

No Japão, Tóquio transformou a sacolinha em uma aliada na gestão de resíduos. Biodegradáveis, elas são distribuídas de acordo com um sistema de cores – cada cor representa um tipo de material que deve ser destinado para triagem.

Na América do Sul, Buenos Aires regulamentou o assunto em 2012 e as sacolas passaram a ser distribuídas no comércio nas cores verdes e pretas para facilitar a coleta seletiva. A meta é reduzir o consumo de sacolas plásticas em 55% (aproximadamente 580 milhões de sacolas) nos próximos anos.

Na esteira da preocupação ambiental, São Paulo também vai regulamentar nos próximos 60 dias o uso das sacolinhas. O caminho será a padronização do produto ofertado nos supermercados e o uso para fins de coleta seletiva, com as sacolas podendo servir apenas para descarte de materiais recicláveis.

A iniciativa quer aumentar a sinergia entre varejistas e cidadãos às novas centrais de triagem da cidade, operadas por catadores, que já triplicaram a capacidade de reciclar da capital paulista. Além de parte da política de resíduos sólidos, a ação objetiva fomentar um trabalho de educação ambiental.

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