São Paulo e Líbano querem aproximação de laços entre os povos

Prefeito Haddad recebeu nesta sexta-feira (11) uma visita do ministro das Relações Estrangeiras e dos Emigrantes do Líbano, Gebran Bassil. São Paulo abriga quase 2 milhões de descendentes libaneses e tem uma das maiores colônias fora do Líbano

Por Secretaria Executiva de Comunicação 

O prefeito Fernando Haddad se reuniu na tarde desta sexta-feira (11) com o ministro das Relações Estrangeiras e dos Emigrantes do Líbano, Gebran Bassil. O encontro, que aconteceu na sede da Prefeitura, contou ainda com a presença do cônsul do Líbano em São Paulo, Kabalan Frangieh. As principais pautas da reunião foram as similaridades entre brasileiros e libaneses por conta do processo de imigração e também as possibilidades para estreitar os laços entre os dois países por meio de futuras parcerias.

Com quase dois milhões de descendentes do país do Oriente Médio residindo na cidade, São Paulo é uma das maiores concentrações de libaneses fora do Líbano. No encontro, Haddad lembrou que também é filho de libanês e que também atuou no comércio como muitos outros descendentes da cidade. “A colônia libanesa em São Paulo deve ser a maior fora do Líbano e há muitas famílias libanesas não só no comércio, mas na política e em outras atividades. Os países são muito próximos, mas ainda é preciso mais laços e parcerias”, disse Haddad.

“Muitos empresários de países do Oriente Médio ou muçulmanos que aqui estão colaboram muito com São Paulo e poderiam também colaborar com cidades do Líbano, como Beirute. Poderia se organizar isso e ter esse intercâmbio”, afirmou o prefeito.

 Foto: Fernando Perreira/Secom.  

Pela segunda vez no Brasil, o ministro também discutiu assuntos como a produção de energia elétrica, que em seu País, segundo ele, ainda é baixa e também sobre os intercâmbios do programa federal “Ciência sem Fronteiras” que leva estudantes brasileiros a outros países.

“Apesar de tanta proximidade, o Líbano e o Brasil ou a cidade de São Paulo ainda estão longe. É preciso aprofundar nossos laços e fazer com que os países façam cooperações”, disse Bassil.