Corrida da Amizade será demonstração de convivência pacífica em São Paulo

A corrida de seis quilômetros passará em frente a entidades árabes e judaicas.

Uma corrida para integrar os povos e dar o exemplo de São Paulo ao mundo. É esse o objetivo da 1ª Corrida da Amizade, trajeto de seis quilômetros, que passará em frente a entidades árabes e judaicas. A iniciativa, lançada nesta quarta-feira, dia 24, na Hebraica com a participação do prefeito de São Paulo, é promovida pela organização não governamental Caminho de Abraão, com o apoio da Prefeitura de São Paulo.
 
Também conhecida por "Friendship Day" (o dia da amizade, em tradução livre), a corrida acontecerá  no dia 19 de julho, às 7h30, na avenida República do Líbano, próximo ao Clube Monte Líbano, passando pelo clube A Hebraica. O evento mostra a boa convivência existente entre os povos no Brasil,  especialmente na capital paulista, e busca exportar esse comportamento para o restante do mundo.

 "19 de julho é dia de Caminho de Abraão. A Prefeitura dará toda infra-estrutura e apoio para a realização da corrida, abrindo espaços, isolando ruas, para que possamos proporcionar a participação de muitas pessoas", disse o prefeito.
 
A ideia é que a prova promova a abertura de uma rota turística e de peregrinação que, metaforicamente, reconstitua os passos do profeta Abraão - cuja pregação é importante para cristãos, judeus e muçulmanos - pelo Oriente Médio há aproximadamente 4000 anos. A ONG nasceu no "Global Negotiation Project" da Universidade de Harvard e é mantida por uma rede mundial de patrocinadores.
 
"A idéia do Caminho de Abraão é levar paz para o Oriente Médio, região de conflitos constantes. E aqui nós temos tudo para mostrar ao mundo um exemplo de como esse caminho pode ser  harmonioso", declarou o empresário Salim Schahin, um dos representantes da ong Caminho de Abraão no Brasil.
 
"Todos nós vamos participar da corrida e dar o exemplo de que o Brasil é um país diferenciado, onde se vive com harmonia. Podemos exportar esse modelo para outros países. Sabemos que nossa convivência é diferente. Que possamos dar o exemplo de São Paulo para o mundo", concluiu o prefeito.