Em 12 de julho será comemorado o Dia da França em São Paulo, no Parque da Água Branca. Para tal ocasião, Governo do Estado, Prefeitura e Consulado Francês prepararam uma grande festa para os paulistanos. A partir das 8h, diversas atividades serão oferecidas, como caminhada pela inclusão, exposição de fotos sobre a cultura franco-brasileira e a abertura da “Village France”, um espaço destinado à gastronomia francesa a preços populares.

Na esfera esportiva, o destaque do encontro será o parkour, atividade tipicamente francesa que vem se popularizando em todo mundo. Segundo Jean Wainer, um dos embaixadores do parkour no Brasil, será realizada uma clínica para iniciantes e demonstrações de profissionais. “Cerca de 300 atletas de todo o Brasil devem participar, além de dois franceses. Para os iniciantes, vamos passar noções básicas de segurança, amortecimento e impacto”.

O parkour

O parkour foi criado em 1988 e teve origem no Método Natural de Educação Física, de Georges Hébert, baseando-se em dez habilidades básicas: caminhar, correr, pular, movimento quadrúpede, escalar, andar em equilíbrio, arremessar, levantar, defender-se e nadar. Esse método foi passado para os soldados na região da Indochina, durante a guerra do Vietnã.

Raymond Belle, um socorrista que posteriormente seria bombeiro da elite de Paris, passou os ensinamentos para o filho David, que viveu parte da infância adaptando seus conhecimentos à realidade urbana.

Ao longo do tempo, o jovem foi aprimorando os conhecimentos técnicos e os passando para um grupo de amigos. Os movimentos chamaram a atenção da mídia, que os procurava para matérias de TV, filmes e espetáculos. A partir daí, David deu o nome de Parkour para aquilo que fazia.

Em 2006, teve início um intercâmbio maior entre os profissionais da França e Brasil, o que colocou nosso país como uma das potências mundiais no esporte, ao lado da França, Inglaterra e Rússia. No mesmo ano, foi oficializada a Associação Brasileira de Parkour.