MUITO ALÉM DA FITA:

Significado e origem do Setembro Amarelo

Já há alguns anos, durante o mês de setembro, vemos frequentemente por aí campanhas em prol da saúde mental. A fita amarela é presença garantida em todos os cantos das redes sociais, e até mesmo fora delas.

E é claro que o CEJUR também apoia a campanha, prezando pela saúde mental de nossos colaboradores e criando um ambiente saudável para todos. Temos a preocupação e o zelo com a saúde mental como um de nossos princípios! Contudo, para entender melhor a campanha, é importante questionar: você sabe o que é o Setembro Amarelo e como ele surgiu?

A origem do Setembro Amarelo remete ao ano de 1994, nos Estados Unidos, quando o jovem Mike Emme, de apenas 17 anos, cometeu suicídio. O adolescente não apresentava nenhum sinal de mal-estar psicológico, o que fez com que seus amigos e familiares iniciassem uma campanha de conscientização sobre o tema para ensinar as pessoas a identificar sinais e prevenir que casos como o de Mike se repetissem.



O jovem Mike Emme e seu Mustang 88
 

O jovem passava horas cuidando de seu “Mustang 68” amarelo. Em homenagem ao carro pelo qual Mike tinha tanto carinho, a campanha recebeu o nome de “Yellow Ribbon” (Fita Amarela, em inglês), e então o movimento ganhou o mundo.

No Brasil, a campanha se iniciou entre 2014 e 2015, organizado pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e com o Centro de Valorização da Vida (CVV). Trata-se de uma ação aberta a todos que visa conscientizar a população sobre o suicídio, quebrando tabus sobre a temática e assim prevenir sua ocorrência. O mês foi escolhido pois no dia 10 de setembro celebra-se o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

Cerca de 10 anos após o ocorrido, em 2003, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou o dia 10 de setembro como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, e também escolheu o amarelo como cor que representa a campanha mundial.


Reconhecendo sinais de alerta em você ou em alguém próximo, entre em contato com o CVV (Centro de Valorização da Vida):

Disque 188 ou acesse cvv.org.br

Lembre-se: é somente falando, compartilhando conhecimento e apoiando, é que conseguiremos salvar vidas!