Terceira edição do Festival Sem Barreiras reúne artistas com deficiência no Parque Augusta Prefeito Bruno Covas

Programação contou com diversas atrações culturais nos dias 23 e 24.

A grande festa, em celebração ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, continuou na última sexta-feira, 23 e no sábado, 24, com o “Sem Barreiras - Festival de Acessibilidade e Artistas com Deficiência''. O evento, que está em sua terceira edição, é feito em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura (SMC) e tem o objetivo de incentivar e apoiar o trabalho de artistas com deficiência. O Parque Augusta - Prefeito Bruno Covas foi palco de muita música, teatro, dança, cinema e literatura.

O segundo dia iniciou com o Grupo Êba com a peça "Cacuriar", intervenção que apresentou a transcrição da língua portuguesa em língua de sinais, através de músicas e brincadeiras construídas coletivamente com artistas convidados, entre eles, o mestre Henrique Menezes, que apresentou a manifestação dos Cacuriás, dança típica do estado do Maranhão.

Em seguida, Quixote, rapper, MC, multi-instrumentista, produtor musical, compositor e palhaço, levantou o público com suas poesias. Já o DiDanDa Grupo Experimental de Dança levou para o público o espetáculo "Desver" com uma coreografia permeada pela audiodescrição e realizada de forma poética por uma intérprete. Arthur Baldin subiu no palco com o monólogo autobiográfico "Tião Meu Glorioso Café".

Ainda, o Coletivo Mobilização Artística trouxe para o Festival o projeto artístico "Sarau: Arte, Diversidade e Protagonismo” com a temática da cultura nordestina, homenageando o Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Foram diversas apresentações, englobando diferentes tipos de linguagens artísticas.

Já no sábado, 24, o público conferiu diversas atrações, dentre elas, o Grupo de Dança da Intenção ao Gesto com a performance "In vitro Poésis: Entre o espaço tempo... Uma dança", o ilusionista Gustavo Blind com o show “Além da Visão”, a banda Entidade Blues, muita poesia com o Slam do Corpo, o projeto Multimídia Sinais com o espetáculo “Cabaré das Pequenas”, Cia dos Menestreis com a peça “Noturno Cadeirante”, além dos filmes: "5 Cartas - histórias cotidianas, não contadas", “cinco micro.áudio.vídeo.contos” e ''O Artista e a Força do Pensamento”, do dançarino Marcos Abranches.

Todas as atrações foram acessíveis em Libras, estenotipia (legendas) e audiodescrição.

A programação continuou no dia 27, com a peça Vik - O Micro Espetáculo, no Teatro Arthur de Azevedo, no Alto da Mooca. A peça é o primeiro solo do mundo interpretado por uma atriz com nanismo, tem linguagem universal, que dispensa o uso de palavras, e é voltado para pessoas de todas as idades.

Confira as fotos do evento: