A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), em parceria com o Insper – Instituto de Ensino e Pesquisa, realizou nesta terça-feira, 24, o workshop “Tudo o que você queria saber sobre acessibilidade”, na sala Amador Aguiar, do Insper, localizado à Rua Quatá, 300 - Vila Olímpia, São Paulo.

Quando se fala no tema acessibilidade a primeira coisa que vem à mente é acessibilidade arquitetônica. O local é acessível? Tem rampa? E elevador? Banheiro acessível? Mas o tema envolve muitas outras áreas, como, por exemplo, a acessibilidade digital, comunicacional e, principalmente, atitudinal.

A acessibilidade digital em sites e portais garante a igualdade de oportunidades para pessoas com deficiência, permitindo que todas tenham acesso às informações e serviços disponíveis na web. Já a acessibilidade comunicacional, é oferecer recursos em atividades e bens culturais que promovam a independência aos indivíduos que necessitam desses recursos, que são audiodescrição, Libras e legenda. A inserção e uso dos símbolos na divulgação dos eventos acessíveis facilita a vida das pessoas com deficiência que buscam por essas informações.

Há várias barreiras que dificultam a acessibilidade das pessoas com deficiência, mas a principal delas, é a chamada: atitudinal e está relacionada à percepção do outro sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações. Todos os demais tipos de acessibilidade estão diretamente ligados à essa, pois só a atitude das pessoas que impulsiona a remoção de barreiras, sejam elas quais forem. As barreiras atitudinais não são visíveis como as barreiras físicas, na maioria das vezes, são inconscientes, e de difícil reconhecimento por parte de quem as pratica. O desconhecimento é a base para o seu avanço.

Para falar sobre o tema a alunos, professores e convidados, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), reuniu no Insper profissionais qualificados que debateram o assunto. 

Fotos: Fábio Nunes - Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência