O CAU/SP realizou nesta sexta-feira, 30/11, um workshop para capacitação de seus funcionários em questões de Acessibilidade para Arquitetura e Urbanismo.

No auditório da unidade Sesc 24 de Maio, na capital paulista, as equipes das Comissões de Acessibilidade, de Fiscalização e do setor de Atendimento do Conselho, bem como representantes de órgãos municipais, discutiram algumas das principais dúvidas sobre o tema.

Como melhor utilizar as normas de acessibilidade; a necessidade de condomínios terem unidades adaptadas; e a oferta de vagas reservadas em estacionamento foram algumas questões em pauta durante o evento.

“Hoje, o condomínio precisa ter recursos de acessibilidade. Precisa aonde? Nas áreas comuns. Quando for HIS (Habitação de Interesse Social) precisa ter um percentual de apartamentos, e quando for HIS horizontal, tipo vila, também precisa ter percentual. E agora, começa a viger a partir de 2019,  todas as empresas que forem fazer prédios, precisam fazer projetos que sejam adaptáveis”, informa a Coordenadora da Comissão de Acessibilidade do CAU/SP, Silvana Serafino Cambiaghi.

Em julho, foi sancionada a etapa final da Lei Brasileira de Inclusão (LBI), que obriga a construção de empreendimentos residenciais já com recursos de acessibilidade em suas áreas comuns; também estabelece que novas unidades habitacionais disponham esses recursos conforme demanda do comprador. Foi concedido um prazo até o final de 2019 para a adaptação da sociedade.

O Conselho está atento às mudanças da legislação, promovendo eventos e firmando parcerias para levar esclarecimentos à sociedade. No último dia 14, o CAU/SP assinou um convênio de cooperação técnica com Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo. O foco: a sensibilização dos arquitetos e urbanistas aos conceitos de Acessibilidade e Desenho Universal.

E em setembro, no mesmo espaço do Sesc 24 de Maio, foi realizado o seminário “O Impacto da LBI na Acessibilidade”, também com organização da Comissão Temporária de Acessibilidade do CAU/SP, com o apoio da Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA) da Prefeitura de São Paulo, do Sesc-SP, e do Instituto de Arquitetos do Brasil – São Paulo. 

Por Redação CAU/USP