Mara Gabrilli, secretária especial da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (Seped), e Floriano Pesaro, secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) assinaram, nesta sexta-feira (16), às 14h, a portaria intersecretarial 003/SMADS/SEPED, para a realização conjunta , por meio de equipe técnica especializada, de uma avaliação e diagnóstico de todos os 35 albergues municipais e abrigos especiais da rede de Proteção Social Especial da SMADS, com o objetivo de promover as adequações necessárias para tornar esses equipamentos acessíveis às pessoas com deficiência.

De acordo com a portaria, a Seped irá disponibilizar engenheiros e arquitetos para fazer, em conjunto com a Divisão de Manutenção da SMADS, vistorias nos equipamentos, a fim de levantar os aspectos físicos das edificações que precisam de adequações. A SMADS irá disponibilizar as plantas dos imóveis onde são oferecidos os serviços conveniados e os diagnósticos anteriormente realizados.

Após as vistorias conjuntas, a Seped irá elaborar um relatório indicando as alterações necessárias para tornar acessíveis os espaços e também as atividades dos albergues. Caberá à SMADS estudar as formas de viabilizar a execução dessas obras. A portaria define ainda que a Seped irá acompanhar a execução das obras que vierem a ser feitas nos albergues, realizando uma vistoria final, em conjunto com a SMADS.

A secretária Mara Gabrilli enfatizou que, além da acessibilidade física, é importante também que os albergues ofereçam um atendimento especial, promovendo atividades inclusivas que façam com que essas pessoas em situação de rua, com deficiência ou não, tornem-se produtivos. "A meta é que esses cidadãos sejam totalmente acolhidos", disse Mara.

De acordo com o secretário Floriano Pesaro, o número de pessoas com deficiência que se utiliza dos albergues hoje é de 148 pessoas, sendo 31 no Albergue Ueze Zaham, o mais adaptado. A SMADS conta também com 17 Núcleos de Apoio à Habilitação e Reabilitação Social, que atendem cerca de 1.300 pessoas, na sua grande maioria, com deficiência mental; além do Projeto Criando Asas (projeto estadual municipalizado), com 14 unidades, que atende 240 crianças com deficiências e suas famílias, residentes em áreas de alta vulnerabilidade e risco.

 

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