Como parte das comemorações ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência – 03 de dezembro, as secretarias Especial da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida e de Cultura promovem, junto aos idealizadores e curadores Caco Mattos, Estela Laponni e Lenerson Polonini, o lançamento do Projeto Acesso Livre, que acontece de 6 a 11 de dezembro, na Galeria Olido – Sala Paissandu.
O objetivo principal do projeto é desmistificar, junto à sociedade, por meio de atividades culturais, debates, vídeos, performances e apresentações de espetáculos, as reais possibilidades das pessoas com deficiência nos dias de hoje. O intuito é quebrar as barreiras do preconceito por meio da informação.
O Acesso Livre tem como madrinha a secretária da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Mara Gabrilli. “Todas as pessoas, independentemente de sua classe social ou condição física, tem direito ao lazer e à cultura, bem como discutir e contribuir para uma cidade mais acessível e inclusiva. Essa ‘interação’ só é possível através do diálogo”, afirma a secretária.
Por muito tempo, as pessoas com deficiência foram tratadas por políticas de assistência social, sem que a sociedade, de uma forma geral, compreendesse a complexidade do termo “inclusão”. Incluir socialmente não significa ter pena ou criar aparatos isolados de atendimento, locomoção ou circulação dessas pessoas. Ao contrário, inclusão é interação, simultaneidade. A integração também é um instrumento fundamental para a relação política-sócio-cultural.
Numa atitude inédita, o prefeito de São Paulo, José Serra, criou, em abril deste ano, a Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, a primeira no Brasil a tratar especificamente da elaboração de políticas públicas para as pessoas com deficiência. Somente em São Paulo, são mais de 1 milhão de pessoas nessas condições.
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