Remo adaptado: uma prática de inclusão da pessoa com deficiência

Abertura do evento aconteceu na Subprefeitura de Santana e contou com importantes personalidades do paradesporto brasileiro e mundial

Graças a uma parceria entre a Prefeitura da Cidade de São Paulo, por meio da Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (Seped), e a Confederação Brasileira de Remo (CBR), nesta terça-feira (21/3), a zona norte da capital foi palco de um evento inédito: o "Remar é possível" - 1º Seminário de Remo Adaptado do Brasil.

Idealizado e organizado pela Seped e CBR, o seminário, que vai até o dia 23, tem o objetivo de divulgar todas as informações sobre o remo adaptado às pessoas com deficiência: suas elegibilidades, tipos de barcos, treinamentos esportivos adaptados, características das pessoas e suas potencialidades, regras e regulamentos do esporte etc.

O público-alvo são professores e estudantes de educação física, fisioterapia, técnicos de remo e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida que procuram informações sobre essa nova modalidade esportiva adaptada.

Estiveram presentes ao evento, a secretária Especial da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Mara Gabrilli, o presidente da Confederação Brasileira de Remo (CBR), Rodney Bernardes de Araújo, o secretário da Juventude, Esporte e Lazer do Estado de São Paulo, Lars Grael, os secretários municipais de Esporte, Heraldo Corrêa Ayrosa Galvão, e das Subprefeituras, Walter Feldman; o subprefeito de Santana, Luiz Antonio Carvalho Pacheco; além do presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Vital Severino Neto, e o professor José Nunes da FISA - Fédération Internacionale dês Sociétés d´Aviron.

Na solenidade de abertura, o presidente da CBR, Rodney Bernardes, falou sobre a importância dessa iniciativa e anunciou que o tema “Remar é Possível” será a denominação oficial dos programas sociais da CBR em todo o País. A própria secretária da Pessoa com Deficiência, que é tetraplégica, acredita que remar é, sim, possível. “Mesmo sem movimento do pescoço para baixo, eu procuro exercitar todos os meus músculos diariamente. Agora, quem sabe, também consigo um remo adaptado para poder realizar essa modalidade esportiva”. Durante a abertura, a secretária ainda ressaltou que “uma das maiores ferramentas que as pessoas têm para fazer a transformação social é o esporte”.

O seminário motivou o Comitê Paraolímpico Brasileiro e a Confederação Brasileira de Remo a assinarem, na solenidade de abertura, um documento de parceria que visa garantir, de forma inédita, a participação de atletas brasileiros nas Paraolimpíadas de Beijing 2008. A partir deste documento, fica garantida não só a participação brasileira em Beijing 2008, como também em todas as competições mundiais da modalidade.

O professor Celby Rodrigues Vieira, diretor da CBR, pioneiro nos esforços para oficializar o Remo Adaptado no Brasil e um dos convidados do seminário, falou da importância do evento e um pouco da história dessa modalidade: “o remo adaptado começou a ser trabalhado há 26 anos, no Rio de Janeiro, e hoje conta com uma confederação e um comitê nacionais”, afirmou Celby. O importante apoio da FISA (Fédération Internacionale dês Sociétés d´Aviron), também foi lembrado pelo professor: “a palestra do professor José Nunes [FISA], nos trará excelentes esclarecimentos, pois ele é o criador desta modalidade em nível mundial”, disse.

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Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida – Seped

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