SPOBras responde comentário do jornalista Milton Jung a respeito dos novos relógios de rua

 Os novos relógios digitais de rua são bem mais bonitos do que os que tínhamos na cidade, até então. Porém, muitos ainda apresentam problemas nas informações da hora e da temperatura como registrou, nessa segunda-feira, a repórter Cátia Toffoletto. Na região pela qual passou, apenas dois dos sete relógios funcionavam corretamente. A ouvinte-internauta Isaura Maria Rocha também encontrou problemas nesses equipamentos, conforme se percebe nas fotos que ilustram este post. O relato da repórter e de ouvintes me levaram a lembrar Nelson Rodrigues e a peça “Bonitinha, mas Ordinária”, crítica que rendeu nota de resposta, assinada pelo diretor de Gestão Corporativa da SP Obras – São Paulo Obras, Sérgio Krichanã Rodrigues, que faço questão de reproduzir aqui no Blog:

Jornalista Milton Jung,

Sobre o comentário hoje, 27/5/2013, pela manhã no Jornal CBN a respeito dos novos relógios digitais de rua, informamos que:

Os relógios, que estão nos números 335 e 336 da Av. Francisco Matarazzo, foram montados no dia 17 de maio e aguardam a ligação de energia, por isso continuam com a tela institucional, ou seja, ainda estão em processo de instalação.
Esse processo de instalação dos relógios não é simples, uma vez que exige uma instalação subterrânea de cabeamento por onde as informações serão passadas, além da ligação de energia. Essa instalação só pode ser feita à noite, após às 23 horas, horário permitido para a realização desses serviços no centro expandido.
Cabe aqui ressaltar o ótimo trabalho realizado pela ELETROPAULO, que, aliás, faz um serviço profissional que não encontra paralelo em nenhuma cidade onde se tem serviço semelhante, seja Yokohama, Paris, Rio ou Salvador, que tiveram seus relógios de rua funcionando três meses após sua instalação física ser disponibilizada para a concessionária de energia. Aqui em São Paulo a média de espera para a ligação de energia nos relógios à rede é de no máximo 72 horas.
A temperatura de cada relógio é medida no local e estará disponível quando da ligação à rede da ELETROPAULO. Esclarecemos também que a qualidade do ar é obtida em tempo real por um software fornecido em tempo real pela CETESB.
Acreditamos que a ausência dos relógios por longos três anos despertou a ansiedade de vê-los integrados rapidamente ao dia-a-dia da Cidade. E isso é muito bom.
Já a citação a Nelson Rodrigues seria mais inspirada e consentânea com a expectativa e a aceitação que os relógios vêm despertando se o saudoso dramaturgo houvesse cunhado a expressão após conhecer a silhueta esguia e o conteúdo generoso das informações de utilidade pública que os relógios, de concepção dos renomados arquitetos Carlos Bratke (modelo em implantação) e Ruy Ohtake (cujos relógios serão instalados em parques e áreas verdes), trazem à Cidade.
Um outro Rodrigues parece ter servido de inspiração, entretanto: o também e igualmente genial Lupicínio, que, além de tudo isso, tem algo em comum conosco: somos tricolores, gremistas, sofredores compulsivos, esperançosos de ver aqui em São Paulo uma cidade mais gentil, mais moderna, cujo desenho urbano venha a garantir sua permanência entre as mais importantes capitais cosmopolitas deste século.

Um grande abraço. Estamos à disposição.
Sérgio Krichanã Rodrigues (também Rodrigues, como podes ver, Che!)
Diretor de Gestão Coorporativa de São Paulo Obras – SPObras