Três meses após a implantação do projeto Criando Laços, no cemitério São Luiz, zona sul da cidade, os integrantes da equipe multidisciplinar que atuam no espaço cemiterial junto às pessoas que pulam os muros ou entram no cemitério para consumir drogas, comemoram o sucesso que vem obtendo nas abordagens feitas nesse tempo de atuação.

A abordagem inicial aos usuários é a de aproximação, contato interpessoal e escuta, favorecendo estabelecer um clima de confiança até a aceitação de tratamento. Os técnicos utilizam recursos lúdicos para orientar sobre Saúde, além de oferecer kit contendo itens que visam reduzir os danos provocados pelo comportamento de risco adotado por esses usuários de drogas.

Desde o início do projeto, oitenta pessoas foram abordadas e sensibilizadas, sendo que dezesseis delas se encontram na faixa etária de 16 a 29 anos, quarenta na faixa etária de 30 a 49 anos, nove tem mais de 50 anos e quinze pessoas não quiseram informar a idade. Dentre as oitenta, 13 aceitaram tratamento, sendo seis da faixa etária de 16 a 29 anos e sete da faixa etária de 30 a 49 anos.

Segundo Anilson Marconi, assessor do Serviço Funerário Municipal que acompanha o projeto, o Criando Laços beneficiou não somente essas pessoas que são identificadas, acolhidas e encaminhadas para tratamento, mas toda a comunidade que agora pode usufruir, com segurança, os mais de 320 mil metros desse grande parque que guarda a memória e promove a vida.