Desde o dia 12 de janeiro, o único crematório municipal de São Paulo, localizado na Vila Alpina, utiliza o Gás Natural (GN) nos quatro fornos, em substituição aos antigos cilindros de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).
A troca do gás, parte de um plano de modernização do Serviço Funerário, reduzirá a emissão de poluentes, uma vez que aos gases gerados com a queima do GN se dispersam mais facilmente na atmosfera, além do ganho de eficiência na operação e simplificação no abastecimento, pois o fornecimento se dará de forma ininterrupta por rede subterrânea. Os fornos do crematório gastavam em torno de 40 mil quilos de GLP por mês e a expectativa de redução do consumo, com o uso do GN, é de 30 a 40%. O medidor em cada forno fará o controle do consumo, apontando a economia feita nos valores gastos com a operação.
O crematório possui quatro fornos e faz, aproximadamente, 900 cremações mensais. As cremações são individuais e levam, em média, 100 minutos cada.
Para esta operação, a Comgás construiu cerca de 260 metros de rede interna no crematório, além de instalar quatro medidores nos fornos que foram convertidos.
Sobre o crematório
O crematório da Vila Alpina, na zona Leste da cidade, denominado "Dr. Jayme Augusto Lopes", foi implantado em 1974 e está entre os maiores do mundo, além de pioneiro na América Latina. São 134 mil m² de área verde e 4.700 m² de área construída.
A cada ano a procura pelo serviço cresce. Em 2010, eram realizadas 16 cremações por dia e hoje, são 30.