Descrição

As atuais constelações têm sua origem em antigas civilizações que ocuparam o Oriente Médio, a Península Arábica e outras regiões cerca do Mar Mediterrâneo desde 4000 anos a.C. Seu reconhecimento propicia um mergulho nessa cultura antiga, da qual provém conceitos de geometria plana e esférica, e elementos de astronomia de posição, tais como a esfera celeste e seus elementos (o ponto vernal, polos celestes, o zodíaco, a eclíptica e o equador celeste), as estações do ano, etc. Este módulo fornecerá, por meio de aulas práticas e de observações, métodos para a localização das principais estrelas, constelações e outros objetos celestes. O concluinte será capaz de localizar-se no globo terrestre, identificar os pontos cardeais e as principais constelações visíveis em diversas épocas do ano. 

Facilitação e Coordenação

Roberto Ortiz (EACH-USP)
É Bacharel em Física pela Universidade de São Paulo (USP, 1989). Obteve o grau de Mestre (1991) e Doutor (1995) em Astronomia pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG/USP). Realizou Pós-Doutorado (1998-2000) no Sterrewacht Leiden (Holanda). Entre 1994 a 2006 trabalhou como docente efetivo (professor adjunto) do Departamento de Fisica da Universidade Federal do Espirito Santo (UFES), onde implantou a Astrofisica como área de pesquisa naquela universidade. Em 2006 ingressou como docente na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP. Em 2008 obteve o título de Professor Livre-Docente pelo IAG/USP. De 2015 a 2016 foi pesquisador visitante no Instituto de Astrofísica de Andalucía (IAA - Espanha) com bolsa da FAPESP e desde então atua anualmente como pesquisador visitante naquela instituição. É membro efetivo da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), da International Astronomical Union (IAU) e de sua comissão H: "Interstellar Matter and the Local Universe". Sua experiência em Astronomia concentra-se nas áreas de Astrofísica Estelar (atmosferas e envoltórios circunstelares) e Meio Interestelar (regiões gasosas fotoionizadas, nuvens moleculares e masers).

 

 Como chegar no Planetário Prof. Acácio Riberi