Rolê da Resistência: implementando Soluções Baseadas na Natureza no meio urbano

 

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Rolê da Resistência: implementando Soluções Baseadas na Natureza no meio urbano
 

Dias: 4/3 a 15/4 ; sábados.
Horário: 9h às 17h.

Inscrições encerradas. Vagas esgotadas.

Descrição

Ao abrir as inscrições para a primeira turma do curso "Rolê da Resistência: implementando as Soluções Baseadas na Natureza no meio urbano", o Programa Carta da Terra em Ação busca reunir jovens interessados em questionar os padrões de uso e ocupação da cidade e que estejam dispostos a colocar a mão na massa para promover pequenas revoluções na realidade da cidade a partir das Soluções Baseadas na Natureza - SbN.

A fim de potencializar as múltiplas oportunidades disponíveis nos territórios, as Soluções Baseadas na Natureza/SbN auxiliam a proteger, gerenciar e restaurar os ecossistemas naturais e/ou modificados desses territórios. Elas trazem abordagens naturais e eficazes para enfrentar os grandes desafios urbanos, favorecendo simultaneamente o bem-estar humano e a biodiversidade. Além disso, as SbN têm o potencial de mitigar os impactos das mudanças climáticas, melhorar a qualidade dos serviços ambientais e buscar o equilíbrio do meio com a sociedade.

Para esse curso, pensamos uma metodologia totalmente prática, com saídas que permitam experienciar, de fato, as SbN e mostrar como podem ser reproduzidas em outros espaços, concretizando ações permanentes dentro do território urbano.

Conteúdo Programático

04 de março - Introdução às Soluções Baseadas na Natureza
Apresentação do curso e conceituação sobre Soluções Baseadas na Natureza.
A vivência do dia ficará por conta do Programa Aventura Ambiental, no Viveiro Manequinho Lopes, localizado no Parque Ibirapuera. Após as dinâmicas sobre o histórico do parque e curiosidades sobre a biodiversidade, faremos o manuseio do minhocário da UMAPAZ.

11 de março - As águas na cidade: Rios e Ruas e Jardins de Chuva
Vivência a partir de uma caminhada seguindo um corpo d'água urbano. Entenderemos sobre drenagem urbana e a importância de adotarmos um outro olhar sobre os rios da cidade. Na parte da tarde, será feita a manutenção de um Jardim de Chuva para entender como as SbN contribuem para minimizar inundações ao temporariamente reter e absorver o escoamento das chuvas.

18 de março - Agroecologia Urbana
Em conjunto com o coletivo Semeadores do Novo Mundo iremos realizar uma intervenção no Córrego do Parque Novo Mundo. Aprenderemos sobre os princípios da Agroecologia e como essa forma de agricultura ecológica concilia os saberes tradicionais e científicos. 

25 de março - Telhados Verdes e as mudanças do clima
No ambiente onde estão instalados, os telhados verdes permitem uma melhora na qualidade do ar, reduzem ilhas de calor regulando a temperatura local, além de outros benefícios para a fauna. Vamos aprender na prática a construir um telhado verde, comprovando a viabilidade desta técnica, mesmo em ambientes densamente urbanizados.

1º de abril - Imitando a natureza: resgate e incremento de áreas verdes na criação de pequenos habitats urbanos
Essa aula abordará a importância dos polinizadores no meio urbano e como eles têm desaparecido frente a modificação dos habitats favoráveis a esses seres. Será enfatizado como nós, humanos, podemos contribuir para o repovoamento de ambientes que antes abrigavam os polinizadores tão fundamentais para o ciclo das plantas e dos animais. Para isso, utilizaremos técnicas como poleiros artificiais e transposição de galharia, para tornar o local novamente apropriado para receber esses seres que realizam a manutenção da natureza.

15 de abril - Aldeia Itakupe
Nessa última etapa do curso, visitaremos a Aldeia Indígena Itakupe, para aprender as SbN utilizadas por essa comunidade e quais outros saberes tradicionais podemos incorporar na luta por uma cidade mais justa e sustentável.

 

Referência Bibliográfica

Pontalti, D., & Salomão, L. (2021). O convite dos jovens a um território polifônico. Juventude.Br, 19(1), 65–72.Disponível em: https://juventudebr.emnuvens.com.br/juventudebr/article/view/250

SOLUÇÕES BASEADAS NA NATUREZA. GIP Sbn. Disponível em: https://sites.usp.br/gipsbn/solucoes-baseadas-na-natureza/. Acesso em: 10 jan 2023. 

Facilitação

Enzo Carcavalli Barbarossa
Graduando em Gestão Ambiental pela Universidade de São Paulo. Técnico em Alimentos (com experiência técnica em microbiologia, BPF, tecnologia de frutas e hortaliças, leites e fermentados, controle de pragas, procedimentos de análise sensorial, nutrição etc).

Ricardo Fraga
Mestre em Saúde Ambiental pela Faculdade de Pública da USP, advogado e engenheiro agrônomo da Prefeitura Municipal de São Paulo desde 1991. Atualmente na Coordenadoria de Educação Ambiental e Cultura da Paz, Universidade Aberta - UMAPAZ da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Foi conselheiro participativo municipal na Vila Mariana por duas gestões.

Rodrigo Burckauser Robert
Educador ambiental, naturalista, produtor/coletor, artesão, agricultor urbano a 14 anos, que busca a sinergia antre jardinagem ecológica, utilizando-se de tecnologias ancestrais e recursos locais, com o conhecimento de PANCs e medicinais, aliadas às técnicas de permacultura, para assim transformar paisagens e plantar sementes para a prosperidade. Agricultor como maior foco, com oigem na Agricultura Natural de Mokiti Okada, mas também permacultor experiente em várias áreas desse saber. Sempre em busca da solução mais prática, menos custosa e mais eficiente a longo prazo.
Atualmente trabalhando na Fundação Porta Aberta como educador técnico da frente de agricultura urbana.
 

Rodrigo Calisto
Especialista em perícia de avaliação de imóveis, superior em saneamento ambiental, iniciou carreira com técnico em edificações. (de 2006 a 2016). experiências com permacultura, agrofloresta urbana, bioconstrução, comunidades quilombolas, comunidades ancestrais indígenas, periferias, ecovilas relacionados desde 2016 até então.

Luciene Lopes Lacerda
Luciene Lopes Lacerda é Bióloga formada pela UNG, especialista em Manejo de Animais Silvestres pela PUC-SP e em Arborização Urbana pela UNIFESP. Analista de Meio Ambiente da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da PMSP desde 2009. Atualmente técnica e docente da Escola Municipal de Jardinagem / UMAPAZ.

Maria Paula Marcondes Flit
Engenheira Agrônoma formada pela FEIS-Unesp e pós-graduada pela ESALQ. Atua como técnica na Divisão de Difusão de Projetos em Educação Ambiental (DDPEA) da CEA-UMAPAZ. Trabalhou por mais de dez anos com arborização urbana e licenciamento ambiental junto à SVMA na Prefeitura de São Paulo.

Jurandir Augusto Martim
Atuou como professor durantes 12 anos em um escola indígena e atualmente atua como construtor de moradias ecológicas e trabalha com reflorestamento e agrofloresta

Luiz de Campos Jr.
Educação formal (humanidades), formação de professores, elaboração de materiais didáticos, desenvolvimento de metodologias didáticas, articulação e animação de redes (netweaving). Cofundador, pesquisador, facilitador, netweaver | Rios e Ruas

Maria Cristina Santana Pereira
Doutoranda e mestra em ciências, engenheira ambiental pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP), tecnóloga em construção civil pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo. Tem experiência na área de engenharia ambiental/sanitária, com ênfase em recursos hídricos, atuando principalmente nos seguintes temas: soluções baseadas na natureza (SbN), biorretenção, hidrologia, uso do solo, modelagem hidrológica e hidrodinâmica, drenagem urbana sustentável, mapeamento de risco de inundação e sistemas de informações geográficas (SIG). Atualmente, trabalha com Soluções baseadas na Natureza (SbN) na avaliação do potencial de sistemas de biorretenção para reduzir a poluição difusa e melhoria de Serviços Ecossistêmicos (SE) em áreas urbanas. Idealizadora e fundadora do GIP-SbN, membro do grupo do grupo de pesquisa Monitoramento e Hidráulica Computacional da EPUSP e do grupo de Saúde Planetária do Instituto de Estudos Avançados (IEA-USP).
 

Coordenação

Débora Pontalti Marcondes

 

 

Apoio técnico

Ana Laura Madalhano, Fernanda Almansa e Luiza Nistico.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Sobre

Público:  Jovens que tenham entre 18 e 25 anos que estejam dispostos à transformar seus territórios com os recursos que a natureza oferece.

Vagas: 40

Dias: 04, 11, 18, 25 de março e 01, 15 de abril de 2023

Horário: 9h às 17h

Local:  CEA - UMAPAZ 

Outros locais: Rua prates 1101, Bom Retiro. Perto do metrô armênia.

Endereço Av. Quarto Centenário, 1268 - Portão 7A

Outros locais: 

"Caminhada: Rios e Ruas" /Jardim de chuva: Brasilândia

Agroecologia: R. Dilce Freitas da Silva, 18 - Parque Novo Mundo

Polinização: Av Quarto Centenário Portão 5 - Parque Ibirapuera (Campo Experimental)

Telhado Verde: R. Brg. Tobias, 247 - Santa Ifigênia

Aldeia Itakupe: Av. Chica Luísa, 1041 - Vila Chica Luisa, São Paulo.

Certificado: 75% de presença nas aulas.

Parceria: Aventura Ambiental (UMAPAZ); Escola Municipal de Jardinagem; Semeadores do Novo Mundo e Aldeia Itakupe

Inscrições encerradas. Vagas esgotadas.

Mapa para CEA - UMAPAZ

   

Mapa para Campo Experimental

 

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