CURSO: CIRANDAS DE SABERES - 4ª EDIÇÃO - versão on-line

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CURSO: CIRANDAS DE SABERES - 4ª EDIÇÃO - versão on-line

Dia: 2/2 a 6/4 terças-feiras.
Horário: 9h30 às 11h30.

INSCRIÇÕES ENCERRADAS

Descrição

Os Programas Metodologias Integrativas e Carta da Terra em Ação convidam para o Curso Cirandas de Saberes que será realizado em sua 4ª edição, *pela primeira vez no modo virtual*, num total de 9 encontros, de fevereiro a abril de 2021.

A ciranda é uma dança tipicamente brasileira, tendo recebido influências das danças da Europa vindas através dos portugueses e espanhóis. Com origem em Pernambuco, enraizou em nosso solo e se espalhou por todo o Brasil. É considerada por alguns autores a dança mais democrática que existe, qualquer um pode entrar na roda independente de gênero, cor, idade, condição
socioeconômica e cultural. Também não há limite de participantes: se o espaço fica pequeno, formam-se rodas concêntricas para incluir a todos.

Dançada em círculo, onde existe um centro comum, os passos em ritmo cadenciado convidam ao vai e vem das ondas do mar, do movimento de ir e vir da vida, do fazer juntos a partir das mãos dadas nos passos realizados em comum.

Pela ciranda convidamos a refletir sobre o meio natural, a cultura, a cidade, a arte e a vida. O curso é uma proposta transdisciplinar de mesclar os passos e movimentos das cirandas com os saberes diversos sobre a evolução da vida, arquitetura das plantas, integração da natureza,
equilíbrio, cultura de paz, arte e educação.

Conteúdo Programático

. 02/fevereiro: *CIRCULANDO NAS CIRANDAS* com Estela Gomes - contextualizar o curso, a ciranda como uma das danças que faz parte do Movimento das Danças Circulares e como espaço de aprendizado, troca de diversos saberes e convivência.

. 09/fevereiro: *ORIGEM DA VIDA NA TERRA* com Débora Pontalti Marcondes - a vida surge em um mundo quente, quase letal para muitos dos que vivem na Terra hoje. Mas, como em uma Ciranda, a vida se desenvolve. Num ritmo lento e repetido, acolhendo o diverso, um mar de cores e formas surge, molda e é moldado pela Terra.

. 23/fevereiro: *AS ÁRVORES E SUAS RELAÇÕES COM O MEIO*com Mário do Nascimento Júnior - as árvores possuem uma grande importância para o equilíbrio do meio, fruto das relações estabelecidas com os seres vivos e os fatores abióticos ao longo do tempo, formando um sistema complexo de influências recíprocas e interdependentes.

. 02/março: *INTEGRAÇÃO DA NATUREZA* com Débora Pontalti Marcondes - Compartilhar e coproduzir espaços, buscando manter o equilíbrio nas relações, sempre esteve presente na história da Terra. Conhecer um pouco dessa história e entender como as relações na natureza funcionam instiga reflexão e ampliação do olhar.

. 09/março: *CIRANDA DE CULTURAS* com Rose Marie Inojosa - A arte de conviver. Como a biodiversidade, a diversidade de culturas é um tesouro vivo do Planeta, engendrado no diálogo da espécie humana com cada espaço e momento histórico. Também é caixa de Pandora, de onde pulam conflitos e pestes como os preconceitos. Como viver juntos? Vamos conversar sobre essas dimensões, cirandando.

. 16/março: *EXPERIMENTANDO PROCESSOS EDUCATIVOS NA CIDADE* com Lia Salomão - Quais processos educativos experimentamos na Cidade? Que transformações urbanas podem ser sonhadas a partir de um olhar educativo sobre os territórios? Neste encontro olharemos a cidade, seus elementos e interações como centrais a processos educativos que pretendem construir novas relações entre o homem e o meio.

. 23/março: *MOVIMENTOS DE ENCONTRO NAS ARTES VISUAIS* com Cristiana Bernardi Isaac - Veremos exemplos na arte que nos remetem à ciranda através do movimento circular: no tema ou no gesto do fazer artístico seja com a escala do corpo até maiores, o encontro de nós mesmo no mundo. Vamos nos inspirar em obras de diferentes épocas. No desenho e na pintura, o gesto também nos leva a dançar.

. 30/março: *APREENDENDO COM AS CIRANDAS* com Valéria Giannella: o princípio do círculo nas metodologias integrativas e na gestão social. Exploraremos a importância de transitar de uma visão linear a uma circular dos processos em campos da educação e gestão social. O que significa aceitar a roda como princípio-guia para a nossa ação nos contextos onde objetivamos construir formas de convivência ainda não consolidadas?

. 06/abril: *CIRCULANDO NAS CIRANDAS* com Estela Gomes - após o percurso em oito encontros, propomos rever os passos e movimentos das danças circulares vivenciadas durante as aulas do curso, resgatar sentidos, circular saberes, refletir sobre o processo, trocar, compartilhar e avaliar.

Facilitação

Cristiana Bernardi Isaac - Mestre em Arquitetura e Urbanismo (USP), pesquisa: "Arte e Paisagem". Formação em Arquitetura e Urbanismo e Artes Plásticas (FAAP). Professora de desenho, artes, entre outros; atualmente educadora na UMAPAZ-3.

Débora Pontalti Marcondes - Bióloga, bacharel em Turismo e mestranda em cidades inteligentes e sustentáveis. Há dezesseis anos atuando como educadora ambiental na Prefeitura de São Paulo, traz forte vivência em programas de educação ambiental em sua vertente crítica e emancipatória. Tem afinidade por temas que, apoiados na ótica da Complexidade, reflitam a relação do meio urbano com a biodiversidade e tragam o diálogo com a cidade para o centro da conversa.

Estela Gomes - Fonoaudióloga, Focalizadora de Danças Circulares, Coordenadora do Programa Metodologias Integrativas da UMAPAZ. Especialização em Educação em Saúde Pública e Antropologia da Saúde. Designer em sustentabilidade pelo Programa *Gaia Education*. Certificada pela *Academy of Movement & Awareness* de Nanni Kloke e Membro da REDE*
Harmony *Internacional. Membro do CID - Conselho Internacional de Dança.

Lia Salomão - Geógrafa e Educadora Ambiental, foi formada nos 12 anos como educadora e coordenadora de projetos na UMAPAZ. Hoje já são 13 anos de atuação na elaboração, gestão e execução de projetos de transformação socioambiental. Especialista em Sustentabilidade, tem se debruçado em praticar a educação transformadora e a cultura de paz. Atualmente é coordenadora de projetos na Cidade Escola Aprendiz onde apoia a elaboração e revisão de Projetos Político-Pedagógicos, através das premissas de participação e transição para sociedades sustentáveis.

Mário do Nascimento Júnior - Engenheiro Agrônomo pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo. Atualmente compõe o quadro técnico da Escola Municipal de Jardinagem / UMAPAZ.

Rose Marie Inojosa - Pesquisadora e educadora. Tem formação em Comunicação Social e doutorado em Saúde Pública. Educadora da Carta da Terra Internacional e de cursos sobre Ação Climática e Carta da Terra.

Valéria Giannella - Italiana, formada em planejamento urbano e territorial, doutora em políticas públicas do território. Trabalha com participação na construção de políticas públicas desde as primeiras atuações, na Itália e no Brasil. Professora, pesquisadora e extensionista na Universidade Federal do Sul da Bahia trabalhando sobre crise da democracia e perspectivas da participação, a partir do referencial das Metodologias Integrativas.

Coordenação

Débora Pontalti Marcondes e Estela Gomes.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

     

Realização

 

Parceria

              

Sobre

Dias: 2 de fevereiro a 6 de abril, às terças-feiras

Horário: 9h30 às 11h30.

Carga horária: 18 horas on-line na plataforma (síncronas) e 6 horas de
estudos individuais (assíncronas) = total de 24 horas.

Público focalizado: pré-requisito = ter alguma experiência de Dança
Circular presencial (mesmo que uma pequena vivência).

Focalizadores de Dança Circular que atuam na área pública em educação,
saúde, meio ambiente e cultura; agentes socioambientais urbanos;
profissionais que trabalham com grupos em processos circulares,
participativos ou com as Metodologias Integrativas e, por último, demais
interessados.

Vagas: 35 vagas (haverá seleção de acordo com o público focalizado)

INSCRIÇÕES ENCERRADAS

Referências Bibliográficas

ARAUJO, Danielle. Espaços participativos e o uso de metodologias
integrativas.
Disponível aqui.

BARBOSA, Ana Mae. A imagem no Ensino da Arte. Editora Perspectiva, 1999

EVERT, Ray F.; EICHHORN.RAVEN, Susan E. Biologia Vegetal. 8. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

FARAH, Ivete. A Poética das Árvores Urbanas. Ed. Mauad, 2008

FERREIRA, Gloria e COTRIM, Cecília (org). Escritos de Artistas. JZE, 2006

FORTEY, Richard A. Vida: uma biografia não autorizada. 1999

GIANNELLA, Valéria; OLIVEIRA NETA, Vivina, M.; TAVARES, Edgilson de A. As
Metodologias Integrativas como caminho na ampliação da esfera pública.
Disponível aqui.

GOMES, Estela M.G.P. Danças Circulares como metodologia integrativa. In:

Aprendizagem socioambiental em livre percurso: a experiência da UMAPAZ,
SVMA/UMAPAZ, 2012, p.181-190, disponível em
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/publicacoes_svm
a/index.php?p=49040

HARARI, Yuval N.; Sapiens. A. Brief History of Humankind/Yuval Noah Harari.
2014

ISAAC, Cristiana B. Arte e Paisagem: Estudo de obras contemporâneas
brasileiras ,2013. Disponível aqui.

MANCUSO, Stefano. A Revolução das Plantas. Ubu Editora, 2019

SANTOS, B. S. O fim do império cognitivo: a afirmação das epistemologias do
Sul. Editora Autêntica. Belo Horizonte, 2019

SANTOS, M. Entrevista com. Território e sociedade. Entrevistado por Odette
Seabra, Mônica de Carvalho, José Corrêa Leite. Editora Fundação Perseu
Abramo : 2. ed. São Paulo, 2000

SINGER, H. (org). Territórios Educativos: experiências em diálogo com o
bairro-escola. São Paulo, 2015.
Disponível aqui.

OSTETTO, L. E. Danças Circulares na formação de professores: inteireza de
ser na roda. Florianópolis: Letras contemporâneas, 2014

RAMOS, R. Organizadora. Danças Circulares Sagradas: uma proposta de
educação e cura. São Paulo: TRIOM, 2002

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