Descrição

AR - Ciclo de palestras com artistas consagradas(os) e emergentes as(os) quais alinham a criação artística de arte com a conscientização do Ser e o Meio Ambiente - a preservação da terra, das matas, dos animais, do verde e das águas.

Durante um mês, realizaremos encontros semanais com dois artistas para apresentação de trabalho e diálogo interativo. As apresentações serão livres, possuem formato livre, cada artista com sua proposta que poderá ser teórica e/ou prática com o objetivo de compartilhar com o público interessado a produção artística conceitual e técnica, mediado pela curadora e coordenadora do projeto.

VIVO – Mapa de artista:  Uma obra coletiva que se entrelaça em filamentos de mundos criados para provocar uma visão sistêmica sobre o funcionamento da vida e das relações de preservação do meio ambiente e da natureza. 

A proposta VIVO é um mapa de artista, um painel livre que será criado progressivamente durante o período do evento e do ciclo de palestras, com a participação do público e dos palestrantes que serão convidados a inserir nesse mapa a sua expressão artística, seus dizeres e sua geolocalização. O intuito é planificar ideias e identificação geográfica, elementos que se juntam e se complementam nesse mapa Vivo, a partir das provocações trazidas e levantadas pelas palestras através de uma ação artística coordenada. 

 

. 09 maio de 2022
14h às 16h30

Katia Canton e Regina Carmona

 

. 16 de maio de 2022
14h às 16h30

Wagner Zuri e Fabíola Notari

 

. 23 de maio de 2022
14h às 16h30
Hugo Fortes e Alecsandra Matias

 

. 30 de maio de 2022
14h às 16h30

Ângela Barbour e Andrea Barbour

com performance de encerramento

Artistas

ALECSANDRA MATIAS 
Doutora em Artes Visuais (ECA USP). Pós-doutorado em Artes Visuais (UNESP). Professora do CELACC (ECA USP). Pesquisadora do Centro Mario Schenberg de Documentação e Pesquisa em Artes (ECA USP). Membro da Associação Brasileira de Crítica de Arte (ABCA). Colaboradora de diversas revistas, entre elas: DasArtes e Revista da USP. Autora do livro Schenberg: Crítica e Criação (EDUSP, 2011). @ale_matias 

Proposta: Não cruzarás o mesmo rio duas vezes

Hoje, a preocupação com o meio ambiente é pauta planetária crucial para a manutenção da vida. Nessa palestra vamos trazer artistas e trabalhos contemporâneos que tratam sobre a água, a natureza e os elementos essenciais da vida. Alecsandra Matias é pesquisadora, professora e escritora. 

 

ANDREA BARBOUR, artista performer 
Bacharela em Gestão Ambiental (USP) e Artes Visuais (Belas Artes - SP). Nasceu e vive em São Paulo, com 14 anos de trajetória profissional na dança, com trabalhos que usam o corpo como meio e suporte de suas criações. Pesquisadora das Práticas Performativas, cria a partir do desejo de libertação da vida impulsionada pelas poéticas da sustentabilidade e da natureza. Suas produções abrangem diferentes contextos como dança, circo, performance, figurino, vídeo-dança e instalação. Residências artísticas na Colômbia, França, Índia e no Brasil em Ressonâncias da Dança (Chapada Dos Veadeiros) e Entre Serras (Vale do Matutu). Idealizadora do "Levante das Árvores" e do "Ventre Ateliê". Através de sua pesquisa com a natureza e questões socioambientais ministra o curso "Dança Suspensa” desde 2016. Coordenadora do MAPA VIVO .

Proposta: Radicalmente Viva.

Inspirada pela investigação da relação do ser humano com meio ambiente a artista Andrea Barbour propõe uma performance com 20 minutos de dança sensorial e imagética, a qual tece possibilidades de novos modos de existir e de ter relações cósmicas com o mundo.

http://www.andreabarbour.com.br  I @andreabarbour 

 

ÂNGELA BARBOUR  
Artista visual e curadora independente, designer de inovação e moda digital, Doutora em Artes Visuais, Diretora Executiva do Ellora Ateliê, o Fabricademy Node no Brasil e IAPMA Exhibitions Coordinator. Apresentou seu trabalho em mais de 15 países em 5 continentes, desenvolveu processo de produção de imagens táteis tendo um de seus trabalhos sido incorporado ao Museu do Louvre como obra de arte.  https://www.elloraatelie.com/ I @angelabarbour 

Proposta:  Memórias, registros e tecnologias disruptivas em arte contemporânea

Ângela Barbour discorrerá sobre sua atuação como artista, curadora e designer em fabricação digital, aliando arte contemporânea e tecnologias disruptivas às questões de sustentabilidade e natureza.

 

FABÍOLA NOTARI  
Artista visual, pesquisadora e professora. Pós-doutora em Comunicação e Artes na Área de Media Artes na Faculdade de Artes e Letras, unidade LabCom, da Universidade da Beira Interior (Portugal). Doutora em Literatura e Cultura Russa pelo Departamento de Letras Orientais (FFLCH/USP). Mestre em Poéticas Visuais pela Faculdade Santa Marcelina (FASM/ASM). Bacharel em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, onde lecionou de 2012 a 2020. Desde 2014 coordena o Grupo de Estudos Livros de artista, livros-objetos: entre vestígios e apagamentos e em 2018 criou o Núcleo de Livros de Artista. É co-fundadora do Instituto Angelim. Organização da sociedade civil, que promove ações através da educação, arte, cultura e cidadania para incentivar a equidade de gênero na economia produtiva do país. www.fabiolanotari.com | @ser.criativo.agora 

Proposta: Sobre narrar o presente: a memória como dispositivo para a preservação do futuro

A artista visual e pesquisadora Fabiola Notari debruça-se sobre o conceito de memória há muitos anos. Em suas práticas artísticas, traz a palavra e sua relação com o livro como meio de reflexão para a (des)construção de memórias na tentativa de criar diálogos profundos sobre processo criativo e a (co)existência do homem na Terra. Em sua palestra irá discorrer sobre a importância dos cadernos de percurso (diários) para a compreensão de futuros possíveis, sendo o artista agente transformador de realidade(s).

 

HUGO FORTES  
Artista Visual, Curador, Designer e Professor Associado da Universidade de São Paulo, Brasil. Como artista, já apresentou seu trabalho em mais de 15 países, em locais como George-Kolbe Museum Berlin, Ludwig Museum Koblenz Alemanha, Galerie Artcore Paris, Columbus University USA, Academia Real de Artes de Kopenhagen, Paço das Artes São Paulo, Brasil, Videobrasil, Centro Cultural Recoleta, Argentina, Assam State Museum India. De 2004 a 2006 viveu em Berlim, como bolsista do Serviço de Intercâmbio Acadêmico Alemão (DAAD), para realização de estágio doutoral. Em 2006 defendeu a tese "Poéticas Líquidas: a água na arte contemporânea", que recebeu o Prêmio Nacional CAPES de Tese em Artes no Brasil. Em 2016 tornou-se livre-docente com a tese "Sobrevoos entre Homens, Animais, Tempos e Espaços: Pensamentos sobre Arte e Natureza", na Universidade de São Paulo, onde atua como professor desde 2008. Já apresentou palestras no Max Planck Institut Firenze, Sprengel Museum Hannover, Universitá La Sapienza di Roma, University of Brighon UK, British Columbia University Canada, entre outras. Líder do grupo de pesquisa Imaginatur: Imagens da Natureza. Sua pesquisa como artista e como docente é voltada pelas relações entre arte e natureza, com destaque para questões relativas à paisagem, aos animais e à água. 

www.hugofortes.com  I @hugofortes1 

Proposta: Um percurso artístico entre arte e natureza

O artista e professor Hugo Fortes apresenta seu percurso artístico relacionado às paisagens aquáticas, às relações entre humanos e não-humanos e as experiências na floresta Amazônica. Seu trabalho envolve instalações, vídeo, pintura, performance e outros meios. 

 

KATIA CANTON 
Katia Canton é PhD em Artes Interdisciplinares pela Universidade de Nova York, onde também realizou mestrado em Performance Studies, Tisch School of the Arts. Sua pesquisa acadêmica foca na relação entre arte e narrativas, particularmente nas narrativas dos contos de fadas. É também jornalista, escritora e curadora de arte, tendo publicado cerca de 60 livros, muitos deles ilustrados de arte e histórias. Recebeu vários prêmios brasileiros e internacionais, entre eles, por três vezes o Prêmio Jabuti. É livre-docente em Teoria e Crítica de Arte pela ECA USP. Foi curadora do Museu de Arte Contemporânea da USP por 27 anos, tenho sido diretora de curadoria, coordenadora da Divisão de educação, vice-diretora geral e diretora interina no museu. Atualmente é professora associada do PGEHA (pós-graduação Inter unidades de estética e história da arte), diretora artística do MIMA (museu internacional da mulher lusófona), em Lisboa. Tem realizado várias residências e exposições no Brasil e exterior.  www.https://katiacanton.com.br I @katia_canton_arteseescritos   

Proposta: Poção de desejos

Para o projeto, minha proposta é falar sobre o conto de fadas como desejo. Após uma conversa teórica, proponho que os participantes criem uma poção mágica, tipicamente atribuídas às feiticeiras nos contos, para tomar e então propiciar a realização de seus mais misteriosos desejos.  Katia Canton, artista, curadora, escritora e pesquisadora. 

 

 

REGINA CARMONA 
Artista mestre em poética visual pela ECA USP, destaca-se na cena contemporânea nos anos 90 pelo MAC USP. Ativista cultural e pesquisadora independente, é parceira da Fundação Sanskriti na Índia, curadora de vivências artísticas, coordenadora do projeto A Arte como Alimento Ritual e Oferenda que alia arte e natureza, conhecimentos tradicionais e linguagens contemporâneas. Sua arte multidisciplinar incorpora fotografia, desenhos e outros,  instalações que geram um campo de investigação e nutrição. Exposições no  Brasil em espaços como Galeria Memorial da América Latina; Galeria Gaia Unicamp; Centro Cultural Vergueiro; MAC USP; MAC Niterói; MAC Curitiba; MAC Florianópolis; MAC Sorocaba. Destaque internacional: Bienal Douro Portugal; PhotoEspaña MECA Almeria; Krakow Trienal Polônia e Alemanha; Bienal Ourense Espanha; ART 11 Fundação HAME Finlândia; Instituto Tescani Romênia; Museu de Assam Índia; Centro Cultural Recoleta Argentina. Autora da instalação de arte pública Caminhas Brancas na Praça da Paz, Parque do Ibirapuera, São Paulo.  www.reginacarmona.com  I  @rc.carmona

Proposta: Todas as vidas em mim 

Regina Carmona, artista visual, mestre, curadora de vivências artísticas, apresenta o caminhar como poética sensorial e alimento criativo.  Um percurso de vida e arte inspirado pelo sentido de luz e presença na mistura de relações com a natureza e todos os seres.

 

WAGNER ZURI 
Artista plástico, ilustrador e artista plástico, autodidata, nascido em 1968 e atuando na área desde os 16 para diversos segmentos do mercado editorial e de artes plásticas. Começa fazendo charges para o extinto Jornal Folha da Tarde como freelancer e depois passando por outros veículos de comunicação: agências de publicidade, editora de livros e revistas. Entre 1998 e 2003 manteve um ateliê em Paraty com outros artistas e outro na Vila Madalena durante o mesmo período. Foi professor do SENAC de 1998 a 2003, atuando em várias unidades. Lecionou cursos e oficinas nas unidades Pinheiros, Pompéia e Bauru do Sesc. Professor-fundador do Guará Estúdio onde atuou até 2021. Em 2022, em parceria com artistas e filósofos, abriu o Laboratório Cultural Revoada localizado na zona sul de São Paulo. Até 2009 foi representado pela Galeria Lourdina Rabieh. Ilustrações e obras publicadas em: Superinteressante, Caros Amigos, Nova Escola, Bravo, entre outras. Folha da Tarde, DCI, Diário do Grande ABC. Editora Moderna, Brasil, Ática e FTD. Exposições: Os Caminhos de Santiago no Colégio Espanhol Miguel de Cervantes. Paraty e Fósseis no Mangue Galeria. Portões do Carandiru no Itinerante. Outros: Palácio do Congresso Nacional, Fundação Maria Antônia (Mackenzie). @zuri.artes I @atelier.revoada   

Proposta: Pássaros, registro endêmico. 

O ilustrador e artista plástico Wagner Zuri revela o registro de aves brasileiras, tendo como poética, o endêmico em si, não geograficamente, mas como estado contemplativo.

Propositora e curadora do evento

REGINA CARMONA
Artista Visual 

Coordenadora do MAPA VIVO

ANDREA BARBOUR
Artista Performer

Colaboradora

FABÍOLA NOTARI
Artista Visual

Coordenação UMAPAZ

HELENA QUINTANA MINCHIN 
Arquiteta Urbanista (UMAPAZ-1)