Sexta é o Dia do Engenheiro Florestal

Imagem de fundo azul, no centro um circulo branco com uma árvore entre engrenagens em tom de verde, azul e lilás, ao lado esquerdo a seguinte escrita em branco " 12 de Julho dia do Engenheiro Florestal".

A data escolhida, coincide com a morte do monge beneditino São João Gualberto, que morreu em 12 de julho de 1073. Esse santo dedicou toda a sua vida ao cultivo de bosques florestais durante o século X e, por isso, foi consagrado pelo Papa Pio XII como o “Protetor dos Florestais”. Não por acaso, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) tem seus “protetores” – profissionais com essa formação, atentos às questões ambientais.

Os engenheiros florestais se dedicam ao planejamento e análise dos ecossistemas florestais, promovendo as suas preservações de modo sustentável. O primeiro curso regular nessa área foi criado na cidade de Viçosa (MG), em 1960. Hoje, o curso superior de engenharia florestal está voltado para o uso sustentável dos recursos naturais, além da sua produção e comercialização, sempre atento ao respeito e cuidado pelo meio ambiente.

“Na verdade, o que me encaminhou para essa área foi o meu curso técnico em agropecuária”, conta o engenheiro florestal Marcelo Mendonça, que trabalha na Divisão de Gestão de Unidades de Conservação (DGUC). O que o fascinou na escolha da carreira foi o fato de, embora pertencer às ciências exatas, a engenharia florestal envolvia outros conhecimentos, como biologia, química, mecânica... um pouco de tudo. “Eu defino Engenharia Florestal como a integração do homem com a natureza, de como tudo se harmoniza de forma responsável e séria, com flora, fauna, bioma e, claro, o homem”, pontua.

O santo inspirador
Nascido em família nobre de Florença, foi educado no castelo dos seus pais, os Visdonini, recebendo rígida educação católica e habilidade como cavaleiro. Sua vida transcorria sem grandes novidades, até o irmão mais velho ser assassinado. João Gualberto saía armado com seus homens à procura do inimigo, que enfim foi localizado na Sexta-Feira Santa de 1028. O responsável vagava solitário, numa das estradas desertas da cidade. João Gualberto empunhou imediatamente sua espada, mas o adversário, desarmado, abriu os braços e caiu de joelhos, implorando perdão e clemência em nome de Jesus.

João Gualberto não apenas o perdoou, como largou a espada e abraçou o responsável pela morte do irmão. Teria então ido até uma capela de São Miniato e, por seu gesto cristão, o crucifixo teria se inclinado sobre ele, como parte do chamamento à vida cristã. O futuro santo foi para a floresta dos montes Apeninos, seguido por alguns monges, tornando-se ele próprio um humilde monge. São João Gualberto é considerado o herói do perdão e, por ter atuado fortemente com as florestas, também se tornou uma referência no trato com o meio ambiente.