Ipê-rosa, curió, pitangueira, gambá-de-orelha-preta, seafórtia, tucano-de-bico-verde, pau-brasil, rãzinha-piadeira, pinheiro-do-paraná e papa-vento. Embora não sejam aparentemente semelhantes, estes exemplos de seres vivos têm algo em comum: todos eles fazem parte da biodiversidade. Um dos objetivos do Dia Internacional das Florestas, comemorado nesta quinta (21), é chamar a atenção para a importância da conservação de todas as espécies, biomas e ecossistemas.
Aumento da qualidade do ar é somente um dos benefícios das florestas. Esses ecossistemas abrigam elementos inorgânicos e uma imensa variedade de seres de todos os reinos, como animais e plantas, e classes, como mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes e invertebrados. Para incentivar a conservação de toda esta biodiversidade, a data alerta para o impacto das atividades ilegais – como desmatamento, tráfico de animais silvestres, pesca, mineração e poluição – sobre o equilíbrio do conjunto e de seus componentes, sendo responsáveis inclusive pela extinção das espécies.
No Brasil, há diferentes biomas ao longo de todo o território, e cada um possui uma particularidade. Seja na Amazônia, na Mata Atlântica, na Caatinga, no Pantanal, no Cerrado ou nos Campos Sulinos, as práticas ilegais são extremamente prejudiciais à fauna e à flora. Em São Paulo, as Unidades de Conservação (UC), como parques naturais e Áreas de Proteção Ambiental (APA) geridas pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), cumprem o papel de proteção dos ecossistemas.
Em comemoração à data, diversos endereços em toda a cidade recebem mais de 300 mudas arbóreas e frutíferas durante o III Plantio Global, iniciado no último sábado (16). Até o dia 24 (domingo), serão contempladas regiões como Freguesia do Ó, Jaçanã, Perus, Vila Maria, Campo Limpo, Jabaquara, Vila Formosa, Ipiranga, Pinheiros e Vila Mariana. A ação acontece por meio da parceria entre o Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz (CADES Regionais) e as Subprefeituras, além de outros parceiros locais.
Fonte: ONU e WWF Brasil