Uma quarta de reflexão pelas nossas florestas

“Onde havia peixes, há mercúrio. Onde havia florestas, há cinzas” (Roberto Burle Marx).

Mata fechada com raios de sol invadindo a copa das árvores. Em branco, as frases: "Dia de proteção às florestas".

Em pleno Século XXI, as datas comemorativas deveriam ser apenas uma forma de brindar momentos felizes. Não é diferente com o Dia de Proteção às Florestas, comemorado na quarta, dia 17 de julho. Nessa data também se homenageia um ente do folclore, o Curupira, conhecido pelos cabelos vermelhos e pés virados para trás, associado à proteção das matas e animais.A escolha do Dia de Proteção às Florestas foi da Organização das Nações Unidas (ONU), como forma de sensibilizar a população sobre sua importância e, também, sobre a responsabilidade de cuidar dos ecossistemas e do desenvolvimento sustentável.

Se a Amazônia é um referencial brasileiro de floresta, a capital paulista tem valiosos trechos de mata atlântica, principal bioma da região sudeste. A definição de floresta é o conjunto de plantas arbóreas cujas copas se fecham, formando um dossel, cuja área meça “mais de 0,5 ha com árvores maiores que 5 m de altura e cobertura de copa superior a 10%, ou árvores capazes de alcançar estes parâmetros in situ. Isso não inclui terra que está predominantemente sob uso agrícola ou urbano” (definição da ONU).

A importância do Dia de Proteção às Florestas vai além da preservação das espécies arbóreas, pois elas são o lar de muitas espécies da fauna e da flora silvestres. Sem contar a qualidade de vida que representam aos humanos – seus principais depredadores. Portanto, esta quarta-feira é um convite à reflexão, para que cada um contribua à sua maneira. Por exemplo, usar produtos feitos com madeiras de reflorestamento, não atear fogo nas matas, não descartar resíduos sólidos na natureza, priorizar materiais recicláveis e jamais jogar cigarros ou objetos em combustão nas florestas.