Asteroides, cometas, planetas e satélites. Quando os fragmentos destes corpos celestes resistem ao contato com a atmosfera terrestre e atingem o solo, surgem os meteoritos. Embora sejam fenômenos raros, é possível vê-los de perto na exposição permanente “Assim na Terra como no céu”, que está aberta à visitação de terça a domingo, das 9h às 18h, na Escola Municipal de Astrofísica (EMA), dentro do Parque Ibirapuera. Inaugurada em janeiro, esta é a maior exposição de meteoritos do país.
Ao todo, 34 peças coletadas na Rússia, no Brasil, na Argentina, no México e em diversos países da África compõem o acervo. Entre seis pequenos fragmentos, 10 impactitos – estruturas formadas a partir da colisão de corpos meteoríticos – e 18 meteoritos principais, cada objeto possui uma cartilha com curiosidades, informações como local de queda e tamanho e um QR Code que dá acesso a um conteúdo online especial.
Com quase 2 toneladas, o segundo maior meteorito já registrado no Brasil é o Santa Luzia, caído em Luziânia (GO), entre 40 e 60 mil anos atrás, segundo estimativas geológicas feitas a partir do nível de oxidação. Seu terceiro maior pedaço pesa 22 quilos e é o destaque da mostra, cuja entrada é livre e gratuita. Ao “tomar” esta chuva de meteoros, a ideia é o que o visitante se transforme, assim como acontece com a Terra diante dos impactos sofridos.
SERVIÇO
Exposição permanente de meteoritos: “Assim na Terra como no céu”
Data: de terça a domingo
Horário: das 9h às 18h
Local: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Vila Mariana