A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) reabriu neste sábado (14) o Parque da Independência, localizado na zona sul da capital, e o Parque do Carmo, na região leste. Os dois parques foram fechados em fevereiro e março, respectivamente, após macacos serem encontrados mortos com febre amarela. A decisão foi tomada após a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) atingir mais de 50% da meta de vacinação contra a febre amarela.
“É preciso que os frequentadores se conscientizem de que o vírus da febre amarela pode continuar circulando por estas áreas; por isso, é importante se vacinar e aguardar no mínimo 10 dias, o tempo necessário para estar imunizado, para frequentar os parques sem risco de infecção”, diz o secretário do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo de Castro.
Vacinação
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) já disponibiliza a vacina contra a febre amarela em todas as unidades de saúde da capital. Até quarta-feira (11), 6.340.952 pessoas foram vacinadas na capital, o que representa 54,2% do público-alvo. A meta é imunizar 95% dos moradores de São Paulo até 30 de maio, data prevista para o término da campanha. Para localizar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência mais próxima do endereço onde mora, basta acessar a ferramenta Busca Saúde (http://buscasaude.prefeitura.sp.gov.br/).
Postos volantes em estações do Metrô
Para auxiliar o acesso à vacina, a SMS organizou postos volantes em algumas estações do metrô, que funcionarão das 10h às 18h. Confira os locais:
Segunda-feira (16/4): Metrô Sé, Clínicas, Vila Prudente, Sacomã, Penha, Tatuapé, Ana Rosa, Campo Limpo, Capão Redondo
Terça-feira (17/4): Metrô Campo Limpo, Capão Redondo
Quarta-feira (18/4): Metrô Clínicas, Vila Prudente, Sacomã, Penha, Tatuapé, Ana Rosa, Campo Limpo, Capão Redondo
Quinta-feira (19/4): Metrô Vila Prudente, Sacomã, Penha, Tatuapé, Ana Rosa, Campo Limpo, Capão Redondo
Macacos não transmitem a febre amarela
Assim como as pessoas, os primatas são vítimas dos mosquitos Haemagogus e Sabethes, encontrados nas zonas de mata e que costumam circular em copas de árvores. Como o local é usado para o repouso dos primatas, são os primeiros a serem vítimas da doença, tornando-se também os guardiões porque, quando infectados e mortos, indicam aexistência de circulação do vírus no local. Por isso é essencial preservar a vida dos animais silvestres.
Os primatas da cidade estão sendo monitorados pela Divisão de Fauna Silvestre (DEPAVE-3), da Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA), responsável pela saúde dos animais silvestres do município. O órgão também monitora o estado de saúde dos animais entregues ao Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres (CeMaCAS), onde são submetidos a exame clínico e coleta para sorologia de febre amarela. Esse material é enviado ao Instituto Adolfo Lutz.