Informe Urbano analisa evolução das áreas de risco geológico na cidade de São Paulo

Estudo utilizou dados da Defesa Civil do Munícipio e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas

Áreas de risco geológico representam 1,2 % da área total da cidade. É o que revela o Informe Urbano nº 56, elaborado pela Coordenadoria de Produção e Análise de Informação (GEOINFO), da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL). Para a presente análise foram utilizados dados disponibilizados pela Coordenação Municipal da Defesa Civil da Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU), além de um mapeamento realizado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Clique aqui para acessar.

O estudo analisou a evolução das áreas de risco na capital, em especial, as áreas de risco geológico entre os anos de 2010 e 2022. Após o diagnóstico, a equipe técnica concluiu que 1,2% (1.725,34 hectares) da cidade de São Paulo são representados por territórios que estão sob ameaça geológica, o que corresponde a aproximadamente 1.600 campos de futebol ou quase 12 Parques do Ibirapuera.

Os recortes territoriais utilizados pela pesquisa foram a Macrozona de Estruturação e Qualificação Urbana (MEQU) e a Macrozona de Proteção e Recuperação Ambiental (MPRA), além de mais duas zonas especiais que são estabelecidas pelo Plano Diretor Estratégico de 2014: a Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) e a Zona Especial de Proteção Ambiental (ZEPAM).

Ao longo da pesquisa também é possível consultar um histórico de mapeamentos sobre áreas de risco realizados no Município desde 1989.

 

Informes Urbanos

Os Informes Urbanos são estudos sobre temas de interesse para o desenvolvimento de São Paulo. As análises são elaboradas sobre dados demográficos, sociais, econômicos e de uso do solo, sempre sob a ótica da dimensão territorial, ou seja, da manifestação desses temas no espaço urbano. Para acessar, clique aqui.