13 - Domicílios chefiados por mulheres aumentam cerca de 50% na última década

De um total de 3.578.674 domicílios permanentes registrados no município, em 2010, 44,1% tinham mulheres como responsáveis.

Segundo o Censo 2010 do IBGE, o Município de São Paulo possuía 11.253.503 pessoas residentes, sendo 47,4% homens e 52,7% mulheres. De um total de 3.578.674 domicílios permanentes registrados no município, em 2010, 44,1% tinham mulheres como responsáveis, fato que representou um aumento significativo no período intercensitário 2000-2010. Em 2000, as mulheres chefes de família no MSP representavam 29,1% em relação ao total dos domicílios.

O crescimento da chefia feminina no Município, atingindo taxas acima de 40% do total de domicílios é, portanto, maior do que o verificado no plano nacional. No entanto, o crescimento da chefia feminina é uma tendência nacional, já que as mulheres são as responsáveis por 37,3% dos domicílios no Brasil (Censo de 2010). Em 2000, as mulheres chefes de família representavam apenas 22,2% no país.

Dentre as famílias monoparentais com filhos, ou seja, comandadas por mulheres sem um cônjuge e com filhos, chama a atenção o fato de que as mulheres são as responsáveis por 34,7% dos domicílios, observando-se a grande proporção de famílias sob responsabilidade exclusiva das mulheres. Nesse tipo de arranjo, os homens são responsáveis por, apenas, 3,6% deles. O padrão de casal com filhos ainda é maioria dentre os arranjos familiares no MSP, bem como no país, embora esteja em queda, fato coerente com o crescimento dos casais sem filhos. Desse modo, conclui-se que o arranjo familiar tradicional vem diminuindo, em favor de maior diversificação dos tipos de arranjos domiciliares. No conjunto do país, esse arranjo tradicional, qual seja, a família cujo responsável é masculino, com filhos, diminuiu para 49,4%, segundo o IBGE. Em São Paulo, este tipo de arranjo familiar ainda representa 59,1% dos arranjos domiciliares.

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