Baixas Temperaturas tem inteligência Prodam

Sistemas controlam e gerenciam os serviços de atenção à população em situação de rua Sistemas controlam e gerenciam os serviços de atenção à população em situação de rua

Cuidar da população de rua e zelar por sua segurança e bem-estar é o objetivo da Operação Baixas Temperaturas, iniciada pela Prefeitura de São Paulo, na quarta-feira (22).

A operação promove acolhimento de crianças, adolescentes, adultos e idosos durantes os meses mais frios do ano. Para o controle e gestão dos serviços de atenção à população em situação de rua, a Prodam desenvolveu os sistemas SISRUA e SISA, para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social (SMADS).

A solução SISRUA é um sistema de informação da situação de rua, que permite o controle das abordagens e cadastro dos cidadãos em vulnerabilidade. Já o SISA, faz a gestão das vagas disponíveis nos Centros de Acolhida da cidade para onde são direcionadas essas pessoas.

Durante o inverno, os trabalhos serão intensificados na rede de abordagem e atendimento à população em situação de rua. A equipe de orientadores socioeducativos oferece encaminhamento e acolhimento das pessoas para locais protegidos do frio. Atualmente, a SMADS tem 148 serviços para população em situação de rua e aproximadamente 22 mil vagas, sendo 18.411 de acolhimento. A rede também conta com 128 Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (SAICAs), que juntas disponibilizam 2.335 vagas.

Entre os equipamentos disponibilizados estão os Centros de Acolhida, Centros Temporários de Acolhimento (CTA), unidades de Atendimento Diário Emergencial (ATENDE), Núcleos de Convivência, Repúblicas, Serviços de Abordagem, além de bagageiro e projetos especiais Autonomia em Foco e Família em Foco, entre outros.

Nos Centros de Acolhida, a pessoa em situação de rua tem acesso ao acolhimento, com camas, cobertores, travesseiros, banho, jantar, café da manhã, além de receber o atendimento social e ser encaminhado para outras políticas públicas de acordo com a sua necessidade.

É importante lembrar que para obter vaga em Centros de Acolhida basta que a pessoa em situação de rua aceite o acolhimento oferecido pela Prefeitura. Não há burocracia, apenas é necessário que preencha uma ficha simples de identificação com os dados básicos. Cabe acrescentar que a pessoa também pode procurar diretamente estes locais. Em caso de preenchimento total de vagas, é realizado um encaminhamento para outro Centro de Acolhida disponível mais próximo da região.

Com o apoio dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) e Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), os 600 orientadores socioeducativos dos Serviços Especializados de Abordagem Social (SEAS) irão reforçar as ações de abordagens e encaminhamentos nos pontos de concentração da população em situação de rua. As equipes atuam diariamente, das 8h às 22h, dispondo de 100 veículos para transportar as pessoas para os serviços da rede socioassistencial como CTAs, Centros de Acolhida e Núcleos de Convivência. Das 22h às 8h, a abordagem é realizada pela Coordenadoria de Pronto Atendimento Social (CPAS).

Apoio da população

A população também pode ajudar as pessoas em situação de rua solicitando uma abordagem social por meio da CPAS, que funciona 24 horas por dia, e pode ser acionada pela Central 156.

A solicitação de abordagem pode ser anônima, mas é importante ter as seguintes informações para facilitar a identificação:

- O endereço da via em que a pessoa em situação de rua está (o número pode ser aproximado);

- Citar pontos de referência;

- Características físicas e detalhes de como a pessoa a ser abordada está vestida.


Com informações da Prefeitura de São Paulo