Programa Remédio Rápido regulariza estoques das farmácias da rede pública

Disponibilidade de medicamentos nas farmácias da Prefeitura de SP atinge média de 90%

A disponibilidade de medicamentos nas farmácias da Prefeitura de São Paulo atingiu a média de 90%, nível considerado aceitável e dentro dos padrões praticados na iniciativa privada. A melhora no abastecimento se deve ao programa Remédio Rápido, lançado em fevereiro pelo prefeito João Doria para combater emergencialmente a falta de remédios nas cerca de 600 farmácias da rede pública. A Prodam participa deste projeto.

Dos 50 remédios mais procurados nestas farmácias, apenas três estão com estoque em estado crítico no momento. Um deles é o Ibuprofeno, que tem uma compra emergencial em curso. Desde janeiro, foram abertos pela Prefeitura mais de 580 procedimentos para aquisição de medicamentos, que somaram R$ 95,9 milhões em investimentos. A maior parte das compras foi realizada em fevereiro, quando a Secretaria Municipal da Saúde investiu R$ 47,3 milhões, metade do total. Durante este mês, a Prefeitura realizou compras em todos os dias úteis.

A atual gestão encontrou os estoques em níveis bastante críticos. No início do programa Remédio Rápido, em 16 de fevereiro, a média de estoque nas farmácias era próxima a 40%. Dos 187 remédios regularmente fornecidos pela Prefeitura, 82 estavam em nível crítico (presente em menos de 30% das farmácias) e 28 regular (encontrado entre 30% e 60% das farmácias). Somente 32 estavam em nível considerado bom (entre 60% a 90%) e 45 ideal (em mais de 90% das farmácias).

Atualmente, com a cobertura média de 90% de medicamentos garantida nas farmácias, dos 187 remédios, 144 estão em nível ideal e 25 em nível bom – somente 10 se encontram em nível crítico e 8, em situação regular. O percentual é calculado levando-se em conta a presença, no balcão de cada farmácia, do total dos medicamentos da lista regular. Os 90% significam que, na média das farmácias, 9 em cada 10 remédios buscados serão encontrados – algumas, no entanto, terão índices mais altos ou mais baixos do que os 90%.

A melhora no abastecimento nas farmácias foi possível por causa da ação emergencial realizada em fevereiro pela Secretaria Municipal de Saúde, que recebeu doação de laboratórios farmacêuticos, sem contrapartida para o município, e pela retomada das compras, que foram reduzidas em setembro. 

Ação emergencial

Em fevereiro deste ano, em busca de uma solução rápida para o desabastecimento das farmácias, a Prefeitura solicitou a laboratórios a doação de medicamentos com validade superior a seis meses. As empresas disponibilizaram 165 tipos de remédios de atenção básica (analgésicos, anti-inflamatórios, controle de pressão arterial e diabetes). Até agora, a Prefeitura recebeu deles 60,4 milhões de unidades.
 

Com informações do Portal da Prefeitura