GeoSampa ganha novas camadas e desenvolve fluxos de atualização

Plataforma subsidia administração municipal no planejamento urbano

Mais de 20 novas camadas foram disponibilizadas no GeoSampa - plataforma que reúne dados detalhados e georreferenciados sobre toda a cidade de São Paulo. São dados provenientes de várias secretarias que disponibilizaram na plataforma informações como a localização dos parques municipais urbanos e lineares, telecentros, semáforos, pontos de iluminação pública, pontes, viadutos, túneis, passarelas, calçadões e croquis patrimoniais com indicações das área públicas municipais.

Além das novas camadas, foi desenvolvida uma interface de acionamento de fluxos de sincronismo das informações que permite a atualização constante de mais 18 camadas no GeoSampa, como as referentes aos equipamentos de saúde, cultura, abastecimento, segurança, educação, esportes, ciclovias e parques. Também foi desenvolvido um fluxo de sincronização com o uso da ferramenta ETL (Extract Transform Load, ou Extração Transformação e Carga) para garantir a atualização da Nova Base de Logradouro (NBL) a partir da atualização de suas bases de origem (logradouros fiscais, MDC – Mapa Digital da Cidade e base da Sabesp). “Desta forma, a NBL consolida-se como provedora de endereços e pode ser consumida via Webservice no barramento SOA por outros sistemas”, explica Andréa Croso Weick, coordenadora do núcleo de Geoprocessamento, da Gerência de Relacionamento de Gestão Territorial e Urbana (GRG).

Em fase de desenvolvimento, e previsto para entrar em produção ainda no mês de dezembro, também estão novas funcionalidades que permitirão aos órgãos municipais realizar análises espaciais e geração de gráficos. Essas funcionalidades possibilitarão ao usuário realizar análises em cima dos dados que estão disponíveis no GeoSampa.

A partir de um ponto selecionado será possível obter todas as informações que estão dentro de um raio pré-definido como por exemplo, todas escolas, áreas verdes e pontos de ônibus, localizadas em um raio de 500 metros. Conhecida como buffer, a ferramenta permite fazer consultas espaciais. "São funcionalidades encontradas em softwares mais específicos para quem trabalha com geoprocessamento e, desta forma, estaremos potencializando ainda mais o uso das informações de uma forma mais qualificada", aponta a coordenadora.

Acessos consolidam uso da ferramenta

Em dezembro o GeoSampa completa dois anos, na versão intranet, e um ano na versão cidadão. A solução, desenvolvida através da parceria entre a Prodam e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU), integra o projeto SIG-SP (Sistema de Informação Geográfica do Municipio de São Paulo), para subsidiar a administração municipal no planejamento urbano.

A consolidação da ferramenta pode ser medida tanto pelo número de acessos dos órgãos municipais quanto do cidadão. Os acessos da intranet pelas secretarias tem se mantido em torno de 14 mil consultas mensais. Já os acessos pelo cidadão vêm registrando crescimento mês a mês. Em outubro foram cerca de 63 mil visitas, frente as 57 mil visitas registradas em setembro. "As próprias estatísticas de acesso já são indicador do uso efetivo das duas plataformas, tanto intranet quanto internet, pelos usuários e fica bem claro, o quanto o GeoSampa tem sido útil para disponibilizar as informações georreferenciadas do município", constata Andréa.