“O primeiro passo é fazer um vôo pela cidade. A Cidade inteira é fotografada. Há uma altura especificada, padronizada, que vai fornecer uma escala de precisão. Depois, tudo é devidamente desenhado por cartógrafos”, explica o gerente de Geoprocessamento da PRODAM José Martins de Oliveira Jr.

Feito isso, conforme conta Martins, a próxima etapa é corrigir as fotos - já que muitas vezes há problemas de angulação - e certificar-se de que o imóvel realmente está na região apontada. Para isso, são enviados técnicos ao local para verificar.

Com tudo confirmado, tem-se a base do mobiliário da Cidade, chamada de Mapa Urbano Básico. Então, cada uma das localidades de interesse pode inserir seus objetos. “Por exemplo, a Secretaria Municipal do Verde pode colocar seus parques, reservas, locais importantes ou simplesmente uma árvore que foi plantada em frente a uma casa. Já a Secretaria Municipal da Saúde pode incluir postos de saúde, hospitais, maternidades etc.”, explica o especialista.

A partir disso, é possível construir novas visões e administrar a Cidade. A base é remodelada e ferramentas de engenharia de software são utilizadas intensamente para que todas as informações fiquem disponíveis e organizadas de formas a serem reproduzidas ao cidadão, com serviços que interessem a ele – e a empresas também. “Isso garante uma gestão mais inteligente do município”.

Na Companhia também é realizado o cruzamento das informações, fruto da mescla de dois ou três outros mapas. É então que se obtêm as análises como o percentual de violência, maior probabilidade de inundação, em épocas de chuvas, assim como as áreas de mais riscos de desabamento. Ou, ainda, os lugares com trânsito caótico, permitindo a localização das melhores rotas.

Sua aplicabilidade encontra-se também no SAC Gerenciamento. Esse sistema é um módulo do SAC (Sistema de Atendimento ao Cidadão) que auxilia as subprefeituras no gerenciamento das solicitações enviadas e permite, por meio do Geoprocessamento, visualizar esses dados.