Capacita Sampa


A PRODAM (Companhia de Processamento de Dados do Município) criou o sistema que cadastra jovens no Programa Capacita Sampa. O objetivo do projeto é formar jovens profissionais, fornecendo educação e treinamento específicos. Além de participarem de cursos de qualificação, os selecionados paras as 7.500 vagas vão receber uma bolsa de R$ 200,00 por um período de seis meses.

A inscrição online terminou em outubro. "A vantagem de o procedimento ser feito pela internet foi a rapidez com que conseguimos atingir mais de 21 mil interessados", comenta Harry Walter Finger Roberts, gerente de Programas e Políticas Sociais da empresa.

Serão 160 horas/ aula reforço de português, matemática e informática nesta primeira etapa. De acordo com o coordenador do Programa Capacita Sampa, Carlos Alexandre Nascimento, a profissionalização vai começar no início de 2006.

"Primeiramente temos de fortalecer esse jovem para a especialização. Nosso objetivo é que ao final do Programa tenhamos um profissional preparado para o mercado de trabalho", revela.

No segundo módulo, o específico, estudantes receberão a formação técnica, acompanhada de vivência prática em empresas parceiras. Ao se preencher o cadastro eletrônico, era possível escolher o curso desejado nas áreas de Gastronomia/ Alimentação, Turismo/ Eventos/ Hotelaria, Tecnologia da Informação e Cultura.

Banco de Dados do Cidadão

A modalidade do Capacita Sampa tomou forma a partir do Banco de Dados do Cidadão (BDC) - sistema que registra as informações das famílias beneficiadas pelos Programas Sociais da Prefeitura.

O analista programador Gilbert Hikaru Mimura foi quem montou e colocou a página no ar. "A única diferença do cadastro em relação aos outros é a seção de interesse por cursos", diz. O profissional monitorava diariamente a evolução das inscrições e emitia relatórios à Secretaria Municipal do Trabalho.

Segundo Roberts, após o período inscrição, foi feita uma triagem para detectar quais jovens se encaixavam no perfil: idade entre 16 e 20 anos, renda per capita familiar de até meio salário mínimo, não receberem seguro-desemprego, serem alunos da rede oficial de ensino ou terem concluído o ensino médio.

"Capacitar pessoas de baixa renda, que dificilmente teriam chances de entrar no mercado de trabalho, em áreas que carecem de mão-de-obra é a melhor maneira de se fazer inclusão social", afirma o gerente.