Nova edição do projeto de Inclusão Digital e Produtiva da rede Fab Lab Livre SP capacita jovens para mercado de trabalho

Iniciativa faz parte da estratégia de Inclusão Digital e Produtiva da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia

 No início de fevereiro, 100 jovens debateram e conheceram experiências sobre tecnologia, habilidades socioemocionais e futuro do trabalho. O programa Juventude, Trabalho e Fabricação Digital faz parte da estratégia de Inclusão Digital e Produtiva da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (SMIT).

O projeto é desenvolvido pela rede do Fab Lab Livre SP, como parte do programa de incentive a empregabilidade jovem da cidade de São Paulo, o Bolsa Trabalho.

“Por meio do programa, auxiliamos jovens, principalmente das periferias, que estão em busca de capacitação e oportunidade de emprego. Iniciativas como essa são essenciais para que eles aperfeiçoem suas competências e se destaquem no mercado de trabalho”, ressalta o secretário de inovação e tecnologia, Juan Quirós.

A capacitação acontece em três eixos: tecnologia, a cargo da SMIT; direitos humanos e direito à cidade, sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC); e treinamento para o mercado de trabalho, finanças e projetos, orientado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (SMDET).

O projeto é semestral e forma 200 jovens todos os anos nas sedes dos Fab Labs da rede. Tem o objetivo de aumentar a empregabilidade de jovens (18 a 29 anos) e de garantir apoio socioemocional para o segmento, que representa cerca de 32% dos desempregados no Brasil, de acordo com o IBGE.

Com rotinas semanais de formação, os jovens passam a maior parte do tempo nos laboratórios da rede Fab Lab Livre SP, onde desenvolvem projetos com as tecnologias aprendidas durante o ciclo de capacitações.

Durante o ciclo básico de formação deste semestre, realizado na sede do Mobilab+, os bolsistas debateram temas como “Futuro do trabalho e trabalho do futuro”, com Ligia Zottini, da Voicers Educação, e Guilherme Novak, da Escola de Preparação para o Amanhã (EPA), e puderam conhecer tecnologias emergentes como realidade virtual e aumentada e biohacking

Na perspectiva de pessoas antes da tecnologia, tiveram conteúdos sobre ‘Comunicação não violenta’ com Cindy Carbonary, da Base Colaborativa, e sobre o impacto na tecnologia nas periferias, com Miguel da Hora, da EPA, e Fabio Miranda, do Instituto Favela da Paz.

Samanta Cunha, da Laboratoria, e Lara Narch e Guilherme Kuminami, do Mudalab, realizaram ativações sobre diversidade e tecnologia, mostrando que é possível fazer muito com pouco.

 

Jovens da última turma do programa Juventude Trabalho e Fabricação Digital posam para a foto em grupo. Todos sorriem e se abraçam.

 

Oficina do Programa Juventude Trabalho e Fabricação Digital sendo ministrada. Jovens estão sentados em roda e assistem a uma palestra.

Créditos: Divulgação/Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia