Telecentros registram aumento de procura por serviços em 2019

Em 2018, as unidades de Telecentro registraram a média de 79 mil acessos mensais. Neste ano, a média já ultrapassa 115 mil acessos por mês.

De janeiro a maio de 2019, as 132 unidades de Telecentros da cidade de São Paulo já registraram mais de 580 mil acessos de frequentadores desses espaços. No mesmo período do ano passado, foram registrados 394 mil acessos. As razões para o aumento da procura dos serviços do Telecentro podem ser diversas, dentre elas está a intensificação da demanda por auxílio e monitoria na produção de currículo para recolocação no mercado de trabalho.

“O maior volume é a impressão de currículo. E a gente acaba tendo muita demanda nas oficinas, porque também ensinamos as pessoas a elaborarem seus currículos”, relata Tatiana Reis, gestora do Telecentro Castro Alves, na cidade Tiradentes.

Os telecentros são espaços públicos que fazem parte da política de inclusão digital da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia. Eles são equipados com infraestrutura de tecnologia, acesso à internet e mentoria para orientar diversos perfis de pessoas nas habilidades necessárias para enfrentar os desafios da nova era digital.

“Cada Telecentro é único e corresponde à realidade da região onde o equipamento está localizado. Temos unidades com uso intensivo por idosos, outros utilizados por jovens de alta vulnerabilidade social; e até voltado para o público infantil”, explica Daniel Annenberg, secretário municipal de Inovação e Tecnologia.

Todos os Telecentros possuem monitores treinados para orientar os mais diversos perfis de frequentadores desses espaços como idosos, pessoas em situação de rua e vulnerabilidade social, pessoas com deficiência ou que tenham quaisquer dificuldades em lidar as novas ferramentas e plataformas tecnológicas.

As unidades dos Telecentros oferecem cursos na área de produção de currículo e orientação profissional. No caso do Telecentro Castro Alves, na cidade Tiradentes, a procura por esse tipo de serviço também tem aumentado significativamente.

“Tivemos um aumento de 90% só nisso [busca por vagas]. De 1000 pessoas sendo atendidas em Janeiro para 3500 pessoas agora, o aumento é gritante. É muito grande a procura de pessoas por emprego. Nós indicamos os sites, ensinamos a montar currículos ou se candidatar, até mesmo criar e-mail para poder enviar os currículos”, explica Tatiana.

Os Telecentros fazem parte da política de inclusão digital da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia que tem por objetivo utilizar a tecnologia para reduzir desigualdades e promover a inclusão social – seja por meio da democratização do acesso à internet com a expansão do programa WiFi Livre SP; dos laboratórios da rede FAB LAB Livre SP, desenvolvendo capacidades criativas; ou com os Telecentros promovendo letramento digital e acesso qualificado à tecnologia para quem mais precisa, principalmente na busca por emprego e renda.

“Os Telecentros cumprem uma função estratégica na inclusão digital e social e fazem parte de uma política integrada de convergência digital que passa pela rede pública de wi-fi, o incentivo à cultura maker com os fablabs e a relação com a comunidade, visando a tecnologia como meio para reduzir desigualdades e construir uma cidade mais inteligente e humana”, finaliza Daniel Annenberg

Para conhecer as 132 unidades do Telecentro distribuídas em toda a cidade, acesse aqui

Créditos: Divulgação SMIT