Projeto Jaê – criando a São Paulo que a gente quer promove mais duas oficinas abertas antes do seu encerramento

Um dos 59 projetos contemplados pelo Edital Redes e Ruas chega a seu fim em outubro.

       

 

        Do tupi, “Jaê” significa “nós dizemos”. “Jaê – criando a São Paulo que a gente quer”, então, assumiria uma tradução livre de “Porque nós dizemos, podemos transformar a São Paulo naquilo que queremos”, explica Mariana Manfredi, membro do Cala-Boca Já Morreu, grupo idealizador do projeto.

        O Coletivo, que em 2015 completa 20 anos de existência, nasceu de um programa de rádio da periferia feito por crianças e adolescentes. Com o tempo, os focos se expandiram: a comunicação começou a atingir desde crianças até idosos, meio-ambiente e saúde viraram pautas. Jaê resgata a origem do coletivo, tendo como pilares comunicação e juventude.

       Ao conseguir o apoio do edital, os membros do coletivo começaram a ir em praças com Wifi Livre SP para conversar com crianças e jovens (de 6 a 17 anos), além de fazer parcerias com escolas, de forma a chamar as pessoas para os telecentros. A partir desse diálogo, surgiram sugestões e críticas, as quais estão sendo postadas em um sistema de mapeamento criado pelo Jaê, disponível no site.

      “É um público alvo de muitas políticas públicas, mas pouco escutado”, completa Manfredi. Então, puseram-se a escutar. Assim como em 1995, Cala-Boca Já Morreu usou da rádio como meio de fala – e de escuta. O Coletivo acredita que todos os jovens têm opiniões e propostas, o que falta é a manifestação delas. Como o rádio é, dentre as ferramentas de comunicação, a mais democrática: sintonizemos.

 

Acompanhe já:

As sonoras e o mapa de propostas realizado pelo projeto no site – www.jae.org.br/

As últimas oficinas abertas – dia 27/09 na Praça Campo da Palmeirinha e dia 04/10 na Praça Rotary.