Nova Jaguaré: Prefeitura urbaniza favela Nova Jaguaré e entrega apartamentos

PMSP

 

A área, considerada de alto risco, está passando por um processo de reurbanização. Além dos 198 apartamentos já entregues, a Prefeitura estima concluir até 2009 mais mil novas moradias, além de implantar a iluminação pública e abrir ruas.

A Favela Nova Jaguaré é a maior em construção contínua da cidade, onde 12 mil pessoas vivem em 4 mil domicílios. Dentro da favela fica o Morro do Sabão, uma área considerada de alto risco geotécnico, sujeito a deslizamentos e solapamentos, que, por este motivo, passa por urbanização. Para atender à população desse local, 198 apartamentos novos estão sendo entregues.

Ao todo, a Nova Jaguaré terá mil novas unidades habitacionais, substituindo as moradias localizadas nas áreas de risco. Até a entrega da obra, as famílias removidas das áreas de risco aguardam em aluguel social, pago pela Prefeitura, e depois voltam para suas casas - desta vez, definitivamente.

O Morro do Sabão não recebeu este nome por acaso. Vários barracos resistiam pendurados em suas encostas, outros desabavam à menor chuva. Esse problema já foi resolvido: o Morro do Sabão foi desocupado e passou por obras de contenção do tipo solo grampeado (em que é aplicada uma cobertura de concreto na encosta, fixada por barras de concreto encravadas no morro), o que eliminou o risco de deslizamento.

Agora serão abertas ruas e calçadas e será implantada iluminação pública no local. Os moradores terão ainda mais de 12.000 metros quadrados de área verde e de lazer.

Localizada na região Oeste do Município, entre as ruas Barão de Antonina e Catalunha, entre as pontes da Fepasa e Jaguaré, a área da favela tem 168.000 m² e vem em processo de ocupação desde 1960. Em 1980, parte do local recebeu redes de abastecimento de água e energia elétrica. Em 1993 foi construído um Cingapura com 260 apartamentos ao lado da favela.

A unidade, que estava deteriorada, já passou por recuperação por meio do Programa 3Rs (Revitalização do empreendimento, Recuperação do crédito e Regularização fundiária).

As obras na favela Nova Jaguaré tiveram início em junho de 2006. Com um custo de R$ 105 milhões, a urbanização conta com recursos da CDHU, do Governo do Estado e da Prefeitura. Além de beneficiar todas as famílias que vivem no local, a obra favorecerá também a vizinhança, que assistirá ao surgimento de novo bairro. A conclusão total da obra está prevista para o segundo semestre de 2009.

Os apartamentos entregues na Nova Jaguaré têm dois ou três dormitórios, com área de 46 m² e 50 m², respectivamente, e contam ainda com sala, cozinha e banheiro. Todos os apartamentos térreos são adaptados para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

A totalidade das janelas é de alumínio. Elas têm maior durabilidade que as janelas de ferro e não enferrujam. O projeto conta ainda com área de lazer, playgrounds e minimontanha (chamada de "morretes"), onde os moradores podem descansar e assistir ao pôr-do-sol.