Edital do Pode Entrar recebe oferta de 104 mil unidades habitacionais, supera expectativa e comprova credibilidade no programa inédito criado pela Prefeitura

Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB) previa a aquisição de 40 mil unidades, mas recebeu mais do que o dobro de propostas. Objetivo do programa Pode Entrar é agilizar o atendimento e reduzir o déficit na cidade por meio ferramentas que facilitem o acesso à moradia.

Empresas interessadas em participar do programa Pode Entrar, aguardam para entregar propostas

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), recebeu e credenciou propostas de 56 empresas interessadas em participar do programa Pode Entrar, num total de 104 mil unidades habitacionais ofertadas. Esse número superou em mais de 100% a previsão inicial da SEHAB, que era comprar 40 mil moradias.

Na prática, isso demonstra que a decisão de criar um programa inédito e inovador foi acertada e, ao mesmo tempo, que o mercado tem total credibilidade na nova política pública habitacional. Além de agilizar o atendimento das famílias que permanecem na fila da casa própria e assim reduzir o déficit na cidade, o Pode Entrar vai contribuir para aquecer o mercado imobiliário, criar novos postos de trabalho e gerar renda.

Recebimento dos envelopes digitais e das propostas pela Comissão de Seleção

Inovação

O projeto inova ao incentivar o mercado de construção a produzir em escala unidades de habitação social com segurança jurídica e financeira, pois as regras são claras e os pagamentos estarão vinculados ao cronograma das obras. Essas unidades serão destinadas às famílias que recebem auxílio aluguel do município e aos que estão no cadastro da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab-SP).

Pode Entrar

Criado por meio da Lei 17.638/21, o programa Pode Entrar foi desenvolvido na gestão do prefeito Bruno Covas e transformado em lei pelo prefeito Ricardo Nunes tem como objetivo ampliar e facilitar o acesso à moradia por meio de mecanismos inovadores, possibilitado a construção de empreendimentos habitacionais de interesse social, a requalificação de imóveis urbanos e também à aquisição de moradias. Uma forma de garantir que a cidade tenha menos custos, maior agilidade, mais famílias atendidas e redução no prazo de entrega das unidades.