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Conjunto Habitacional Osório é retomado pela Prefeitura de São Paulo
Na madrugada deste domingo (3), uma ação da Guarda Civil Metropolitana com apoio Polícia Militar retirou cerca de mil pessoas que invadiram o Residencial Osório, na Vila Curuçá, zona leste da capital. Mesmo após horas de dialogo, conduzido pelo secretário de habitação João Farias, os invasores que não aceitaram acordo para saída voluntária do local, foi necessário a ação policial. A invasão teve início por volta da 1 hora da madrugada de domingo e terminou às 16 horas do mesmo dia.
O Residencial Osório possui 13 blocos e é dividido em quatro condomínios (A, B, C e D). O empreendimento vai contar com 965 unidades habitacionais.
As famílias indicadas para estas moradias são demandas 50% da COHAB-SP e 50% da Sehab. As indicadas pela COHAB-SP se cadastraram pelo site e aguardavam atendimento habitacional. Já as famílias indicadas pela Sehab foram removidas de áreas de risco ou por obras de intervenção e recebem auxílio aluguel da Prefeitura. Pela COHAB-SP, 198 famílias foram contempladas após mais de nove anos na fila, sendo duas delas há mais de duas décadas.
A entrega das unidades habitacionais dos condomínios C e D já estavam previstas antes do incidente. A invasão ocorreu no momento em que a Secretaria da Habitação organizava detalhes finais do novo cronograma de entrega (realização das assembleias entre os beneficiários para a instalação dos condomínios, assinatura de contrato com a Caixa, entrega das chaves e mudança programada evitando a disseminação do vírus). No cronograma anterior a entrega ocorreria no mês de março. Houve um pequeno atraso por conta do Habite-se, e início da quarentena devido a pandemia do coronavírus. O processo de entrega teve que ser reprogramado de forma escalonada para evitar aglomeração das famílias no local. A previsão é que até meados de junho todos os contemplados dos Condomínios C e D, que somam 365 unidades, assinem o contrato, recebam as chaves e comecem a mudança. Para os dias 6 e 7 deste mês estão agendadas as assembleias para instalação dos condomínios. Também estão previstas para o período de 13 de maio a 5 de junho as assinaturas de contratos junto à Caixa Econômica Federal.
Já as 600 unidades restantes, que formam o Osório A e B, estão em fase final de regularização das documentações.
Antes da retirada dos invasores, membros da Secretaria Municipal de Habitação e da COHAB-SP ofereceram inscrição em programas habitacionais para as famílias não cadastradas e, para quem já estava na fila, a atualização dos dados.
Até o momento a Construtora não informou o valor total do prejuízo causado pelo vandalismo e depredação ocorridos durante a invasão.
Mesmo após horas de dialogo, conduzido pelo secretário de habitação João Farias, os invasores que não aceitaram acordo