A Prefeitura de São Paulo prevê construir 11.460 unidades habitacionais por meio das operações urbanas em curso. As obras serão realizadas com a verba arrecadada com a venda dos Certificados de Potencial Adicional de Construção (CEPACs) ou pelo pagamento de contrapartida, das operações urbanas Água Espraiada, Faria Lima e Água Branca. Cerca de 40 mil pessoas serão beneficiados com as moradias. Todos os imóveis serão construídos dentro do perímetro das operações, que estão entre as áreas mais valorizadas da cidade pelo mercado imobiliário.

Pela Operação Urbana Consorciada Água Espraiada, serão construídas 10 mil unidades habitacionais. Desse total, 4 mil serão produzidas com a venda dos certificados e 6 mil, por uma parceria realizada entre a Prefeitura e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). Os futuros conjuntos habitacionais serão destinados às famílias que tiveram de ser removidas por conta das obras da operação, como a demanda de 840 moradores do Jardim Edite, que ocupavam área de um terreno público e até mesmo um trecho da Avenida Jornalista Roberto Marinho.

Por meio da Operação Urbana Faria Lima estão previstas 1.135 unidades, destinadas ao Real Parque, na zona sul. O começo da construção das moradias no final de setembro deste ano deu início à urbanização da região, cujo projeto também prevê um parque com 10 mil m², a criação de boxes comerciais e a revitalização dos prédios do entorno. Em 2012, as unidades estarão concluídas.

Já na Água Branca, 325 moradias serão construídas em um terreno na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, destinadas às famílias que foram removidas por conta de obras, como parte da demanda da favela do Sapo, que terá 80 famílias reassentadas no perímetro da operação.

Das 11.460 unidades, 1.940 já tiveram o início das obras autorizado, sendo 1.135 na zona sul, e 804 na zona leste. A previsão é de que em dois anos essas unidades estarão concluídas.