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Durante os dias 18, 19 e 20 de novembro, a Secretaria Municipal de Relações Internacionais promoveu a segunda edição da Expo Internacional Consciência Negra, com objetivo de dar mais visibilidade e oportunidades a empreendedores negros, ao mesmo tempo em que promoveu debates para conscientizar a população. A Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (SEME) marcou presença no evento e mostrou mais uma vez como o esporte pode atuar na inclusão social.
O estande que a SEME exibiu objetos esportivos ligados aos programas que a Secretaria executa. Teve carrinho de rolimã, capacete e skate da Virada Esportiva, troféus da Taça Cidade de São Paulo e do Circuito Esportivo, banners dos programas enfeitaram o local. Foi demonstrada a nova placa que estará nos Centros Esportivos, que fala do respeito pelo nome social de cada cidadão, lançada nos Jogos LGBTQIAP+. Quem passou pelo estande teve oportunidade de levar um autoteste de Covid-19 para casa, bastava escanear o QR Code e preencher poucos dados pessoais.
Outra ação que teve boa repercussão foi a Rua de Lazer adaptada, montada em outro ponto da Expo. Teve duas mesas de pebolim, futebol de botão, tênis de mesa, badminton (peteca) e xadrez gigante para garantir diversão e entretenimento. “Oferecemos muito lazer, esporte e saúde para o público da Expo”, afirma Fabio Bernardo, coordenador do programa Ruas de Lazer.
Aproveitando o ensejo do dia 20 de novembro, além de ser o Dia da Consciência Negra, era o dia do jogo de abertura da Copa do Mundo FIFA. Assim, a SEME usou a ocasião para realizar um debate com o tema Racismo no Esporte, que foi ministrado pela jornalista Renata Menezes, da Revista Crescer. “Acho que debates como este promovido pela Secretaria são importantes porque os campos, as quadras e os ginásios refletem o racismo estrutural que vivemos na sociedade. Foi muito bom ouvir atletas de diversas modalidades contarem o que acontece dentro das quatro linhas, para que a luta antirracista seja mais eficiente nos esportes. Precisamos de muita conscientização e punições mais severas para quem comete crime de injúria racial, seja lá quem for, torcedores, treinadores, diretores, atletas... Tem que ser tolerância zero para o racismo no esporte e em qualquer lugar”, explica Renata.
O debate durou mais de 40 minutos e teve as presenças de Jadel Gregório (campeão Pan-Americano de salto triplo), Alessandra Santos (medalhista olímpica de basquete), Suellen Rocha (jogadora do Corinthians), Gustavo Araújo (campeão paralímpico de atletismo), Carlos Dias (ultramaratonista, super-humano eleito pelo Stan Lee) e Daiane dos Santos (campeã mundial de ginástica artística).
Por fim, a SEME divulgou um Manifesto em suas redes sociais e que pode ser lido através deste link, que convoca entidades públicas e privadas ligadas ao mundo esportivo para juntarem-se à causa de combate ao racismo e à discriminação e estimular mais atos educativos para a população. “O esporte é uma excelente ferramenta de transformação social, a luta contra o racismo não é só nossa, do futebol ou do esporte, mas de todos no mundo”, exclamou Fabio Bernardo.
Texto: Juvenal Dias - juvenaldias@prefeitura.sp.gov.br
Fotos: Levi Junior - levijunior@prefeitura.sp.gov.br