A Copa dos Refugiados é realizada pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, em parceria com a ONG África do Coração.

 

Desde o início do jogo, Congo foi melhor na partida, mas o primeiro tempo terminou em 0x0, com poucas chances de gol para os dois times.

 

No segundo tempo, Níger voltou com mais força, mas a seleção do Congo soube aproveitar as oportunidades com gols de Nick Okanda e Cedlick Ikina.

 

Nick Okanda, quechegou ao Brasil em 2016 com a família por causa das dificuldades financeiras no Congo, destacou a campanha do time na Copa dos Refugiados e o sonho de um dia ser jogador profissional.

- Não perdemos nenhum jogo no campeonato, fomos sempre muito bem, hoje a torcida nos ajudou muito. Todos nós que disputamos a Copa dos Refugiados temos o sonho da visibilidade, muitos já quiseram ou ainda querem ser jogadores profissionais no Brasil. Espero que um dia eu consiga.

 

O secretário municipal de Esportes e Lazer, Carlos Bezerra Jr, disse a Copa dos Refugiados mostra que o esporte tem o poder da integração e também é um recado contra a xenofobia, o preconceito e o racismo. Bezerra Jr lembrou ainda que São Paulo é uma das maiores cidades de mundo graças aos imigrantes e os migrantes.

 

A Copa dos Refugiados começou no dia 5 de outubro e teve a participação de 16 equipes, com todos os jogos sendo disputados no campo do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP).

 

A cidade de São Paulo tem, atualmente, o número oficial de 2.540 refugiados, segundo dados do Núcleo de Estudos e População Elza Berquó, da Unicamp. Há cerca de 20 mil pedidos de refúgio em andamento.

 

2014 Haiti

2015 Nigéria

2016 Congo

2017 Nigéria

2018 Níger

2019 Congo

TEXTO: Karina Costa