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Instituído em memória dos auditores fiscais do trabalho Erastóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, além do motorista Ailton Pereira de Oliveira, assassinados durante fiscalização na zona rural de Unaí (MG), em 2004, o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo também marca, neste 28 de janeiro, os 10 anos do crime.
Para lembrar a data, o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (SINAIT) organizou um ato público em frente ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília, com a presença de representantes da Coordenação de Promoção do Trabalho Decente da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), da Comissão Municipal de Erradicação do Trabalho Escravo de São Paulo (COMTRAE/SP) e da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (CONATRAE).
Também nesta terça-feira, o Ministério Público Federal promoveria um ato contra a escravidão contemporânea, apresentando dados de sua atuação contra o crime e lançando uma campanha sobre o tema.
Em outro evento relacionado ao Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania realizará, na segunda-feira, dia 3 de fevereiro, a primeira reunião da COMTRAE/SP, dando posse aos seus membros e iniciando a construção da Política Municipal de Erradicação do Trabalho Escravo.
A COMTRAE/SP foi instituída pela Prefeitura no dia 7 de outubro de 2013, com o objetivo de unir setores da sociedade – empresários, governo e trabalhadores – para prevenir e combater o trabalho escravo. Com a sua criação, São Paulo tornou-se a primeira cidade do País a ter uma comissão para a erradicação desse tipo de crime, que está sob responsabilidade da SMDHC, por meio da Coordenação de Promoção do Trabalho Decente.