Codependência familiar no uso de álcool pelas mulheres é tema de palestra

 

 

Dando sequência às palestras sobre o alcoolismo feminino, a Coordenação de Políticas sobre Drogas da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania promoveu no Auditório Espaço da Cidadania, da Secretaria Estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania, o terceiro encontro: Codependência Familiar. A exposição foi feita por Romina Miranda – jornalista e especialista em Terapia Familiar Sistêmica pela Unifesp, docente universitária de Psicologia e autora do livro “Até que a droga nos separe: um olhar sobre a codependência”, que reúne sua experiência pessoal às vivências profissionais durante 10 anos.

A apresentação do tema abordou o transtorno emocional característico de familiares ou pessoas da convivência direta com dependentes de álcool e outras drogas, bem como o conjunto de padrões de conduta e pensamentos patológicos que produzem sofrimento psíquico. Romina destacou a importância da orientação, conscientização e divulgação para a comunidade em geral sobre os prejuízos que o abuso do álcool traz para as mulheres. “A codependência é uma doença multifatorial, com características de negação, vergonha, medo, culpa, impotência e raiva que geram estigma, preconceito e uma pressão social”, afirmou.

Ela também salientou que o conceito de codependência é baseada no tripé: autoconhecimento, autoaceitação e autocuidados, com sugestões práticas para o início do processo de recuperação na sociedade.