Pílula Semanal do Espalha EDH – Especial Semana da Juventude 2020



Agosto chegou! A Resolução 54/120, da Organização das Nações Unidas, aprovada durante a Conferência Mundial dos Ministros Responsáveis pelos Jovens em Lisboa, instituiu o dia 12 de agosto como o Dia Internacional da Juventude e procurou adotar o Programa Mundial de Ação para Juventude para os anos 2000.

No Brasil, foi aprovado o Estatuto da Juventude e o Sistema Nacional da Juventude, baseados no Estatuto da Criança e do Adolescente, que visa garantir os direitos inalienáveis dos jovens de 15 a 29 anos, assegurados pela Lei nº 12.852 de 2013. 

A Cidade de São Paulo instituiu a comemoração do Dia Internacional da Juventude através do projeto “Semana da Juventude”, elaborado e executado pela Coordenação de Políticas para a Juventude – CPJ.

A Semana da Juventude de 2020 tem como objetivo geral celebrar a data com responsabilidade de respeitar, proteger e promover os direitos humanos através de ações que corroborem para a materialização de um desenvolvimento sustentável adaptado à realidade da população jovem da cidade de São Paulo, tendo como norte as áreas dos 5 P’s: Pessoas, Planeta, Prosperidade, Paz e Parceria.

E justamente pensando nos cinco P’s que o Departamento de Educação em Direitos Humanos foi buscar, no portal da SPCine Play, curtas, documentários e ficção, que retratam a realidade da juventude brasileira.

Sugerimos alguns curtas que abordam questões raciais: população negra e indígena; questões de gênero – empoderamento de mulheres; a realidade de jovens LGBTQIA+, dentre outros temas sociais.
Todos estão disponíveis, gratuitamente, no Portal da SPCine Play. Aproveitem os filmes e que possamos refletir os caminhos da juventude na Cidade de São Paulo!

Indicações:

Bandeira, de Thiago “Zé” Ferreira – Uirá é um indígena que passará pelas adversidades relacionadas aos significados contraditórios das quatro cores de nossa bandeira brasileira. (2016 – 21m)
SPCine – ENTRETODOS

Cidade Improvisada, de Alice Riff – O documentário expõe os problemas sociais enfrentados nas grandes cidades do ponto de vista dos MCs (Mestres de Cerimônia) que fazem improvisação de RAP. Em uma sociedade desigual, sem infraestrutura para todos, só sobrevive quem tem ginga, quem improvisa.

O filme reúne 15 MC’s, de diversos cantos do Brasil, para improvisar sobre temas relacionados a cidades, como justiça, transporte, preconceito. Para se expressar, os MC’s usam esta ferramenta de expressão que une improviso, argumentação, criatividade e poesia. Participam do filme Thaide, Kamau, Max B.O., Rapadura, entre outros. (2012 – 19m)
SPCine – ENTRETODOS

Odu Pupa, de Carine Fiúza – A fala, a imagem e as estatísticas tudo comunica, mas pra quem, se vocês dão as costas para os motivos pelos quais nossos filhos estão morrendo? Odò Pupa, rio vermelho que flui para Atlântico e testemunha nossa diáspora. (2018 – 13m)
SPCine – Mostra do Audiovisual Negro – APAN

O Jogo, de Clementino Júnior – Uma família, como tantas que enfrentam o genocídio nas favelas, revelando outra face deste jogo. Uma produção Cineclube Atlântico Negro, com produtor associado Urso Santos.
O Jogo (2017) é uma adaptação do curta metragem “Le Jeu” (1991), do cineasta mauritano Abderrahmane Sissako, um dos principais cineastas africanos e premiadíssimo em diversos festivais internacionais, inclusive indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2015, e ganhador do César de melhor diretor de 2014 por “Timbuktu” (2014). (2018 – 19m)
SPCine – Mostra do Audiovisual Negro – APAN

Mulheres Negras: Projetos de Mundo, de Day Rodrigues e Lucas Ogasawara – Nove mulheres negras compartilham suas vivências sem perder as referências do passado. Por meio de diversas reflexões sobre raça, gênero e classe, o documentário levanta questões importantes sobre o ser mulher no Brasil. (2016 – 25m)
SPCine – Elas à Frente

Famílias, de André Bomfim e Paula Sacchetta – Em São Paulo, algumas famílias nada tradicionais estão se articulando em prol dos direitos LGBT. Com sobrenomes como D'Matthah, Vallentyne Lawinny, Mad Queen, Lobos ou Stronger, essas famílias são grupos compostos por jovens e adolescentes LGBT vindos da periferia, que resolveram se unir não pelo laço de sangue, mas pelo afeto e pelo desejo de conquistar o espaço público sem medo, sem se sentirem discriminados. (2018 – 05 episódios)
SPCine – LGBTQIA+