Proteção feminina e ações de combate à violência contra a mulher são tema de palestra na Fisesp

 

 

O Grupo de Empoderamento e Liderança Feminina da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) recebeu, nesta segunda feira, a secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Eloisa Arruda, para uma palestra sobre as ações de proteção às mulheres e iniciativas e projetos realizados na cidade de São Paulo.

O grupo é uma iniciativa nova da Fisesp, com o objetivo de aumentar a participação feminina na liderança comunitária e ampliar o alcance e envolvimento das mulheres. Em sua terceira reunião, a secretária – que participou a convite da diretora da área de empoderamento e liderança feminina da Fisesp, Miriam Vasserman – apresentou um painel do desenvolvimento histórico dos direitos humanos a partir da edição da Declaração Universal dos Direitos Humanos, há sete décadas.

“A Declaração é importante porque colocou em pauta pela primeira vez a questão dos direitos individuais. O texto é simples para que todos possam compreender sua importância, e a Declaração continua sempre atual por ser uma carta de princípios que coloca como pressuposto a garantia de direitos de todos os cidadãos. E isso, é claro, inclui a defesa das mulheres”, explicou.

A secretária ainda falou das políticas que são aplicadas no município de São Paulo por meio da Coordenação de Políticas para as Mulheres, da SMDHC, bem como os equipamentos que estão à disposição da população. Foram apresentadas iniciativas de proteção às mulheres no país – como a Lei Maria da Penha e outras medidas protetivas – e a maneira com que se trabalha com vítimas de violência doméstica, passando pela necessidade de acolhimento, capacitação profissional e – principalmente – o combate à gravidez precoce, principalmente na infância, já uma triste realidade em alguns bairros da capital.

A palestra contou com a presença da coordenadora de Políticas para Mulheres da SMDHC, Érika Mota Santana. Ao final, o Grupo de Empoderamento e Liderança Feminina da Fisesp ficou de avaliar a possibilidade de realizar trabalho conjunto com a Coordenação, a fim de ampliar ainda mais o atendimento realizado, em todas as comunidades.