Prefeitura entrega certificados de conclusão de curso a formandos do Bolsa Trabalho

 

A Prefeitura de São Paulo, por meio das secretarias municipais de Desenvolvimento Econômico, Direitos Humanos e Cidadania e Inovação e Tecnologia, entregou nesta segunda-feira (17) os certificados de conclusão do curso Juventude, Trabalho e Fabricação Digital, do programa Bolsa Trabalho, aos 73 formandos da turma do segundo semestre de 2018.

A cerimônia de formatura aconteceu no auditório da Prefeitura, com a participação do prefeito Bruno Covas, da secretária de Desenvolvimento Econômico, Aline Cardoso, e do secretário de Inovação e Tecnologia, Daniel Annemberg. A secretária-adjunta Marisa Fortunato representou a Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania.

O prefeito Bruno Covas disse que o DNA da Cidade de São Paulo é o empreendedorismo e que via um futuro promissor para os jovens do Bolsa Trabalho. Segundo ele, 30% dos empregos da área de tecnologia no país estão em São Paulo. Covas ressaltou que a função das políticas públicas é apontar saídas e dar perspectivas para as pessoas. O prefeito defendeu o componente dos direitos humanos integrante do Bolsa Trabalho em um momento de desafio da sociedade. “São Paulo se orgulha de defender os direitos humanos e não vai abrir mão dessa defesa”, afirmou.

A secretária de Desenvolvimento Econômico Aline Cardoso, após falar sobre as oportunidades oferecidas pelo curso, deu um conselho aos jovens estavam se formando. “Não desperdicem essa oportunidade porque o sucesso se apresenta a vocês e vocês chegarão até ele”.

A jovem Athena Rodrigues recebeu, em nome dos colegas, o certificado de conclusão do curso das mãos do prefeito Bruno Covas. Dherick Siqueira foi o orador da turma. “É uma grande oportunidade, não apenas para mim, mas para todos os bolsistas que fizeram o curso comigo”, afirmou Dherick.

Objetivos do programa

O objetivo do Bolsa Trabalho é habilitar os participantes, jovens entre 16 e 20 anos, provenientes de famílias com renda per capita igual ou inferior a meio salário mínimo nacional, que estejam matriculados em cursos vinculados ao sistema nacional de ensino ou tenham concluído o ensino médio, inclusive o profissionalizante, para o uso de ferramentas tecnológicas e digitais. Também faz parte da meta do programa estimular ações de desenvolvimento local nas periferias da capital e incentivar o aumento da escolaridade. Durante o curso, os alunos – jovens com idade entre 16 e 20 anos – recebem uma bolsa-auxílio mensal da Prefeitura no valor de R$ 493,70.

“Ao juntar empreendedorismo, tecnologia e direitos humanos, o programa oferece aos jovens uma formação técnica abrangente, que permite o desenvolvimento de uma série de habilidades socioemocionais importantes, para atuar em um mercado de trabalho em constante evolução”, explica a secretária de Desenvolvimento Econômico, Aline Cardoso. Para Berenice Giannella, secretária de Direitos Humanos e Cidadania, “o Bolsa Trabalho dá a estes formandos a possibilidade de transformar os sonhos em realidade, por meio da capacitação, do trabalho, da inovação – e mostra que o estudo não só vale a pena como pode fazer toda a diferença na vida das pessoas”.

Sobre o Bolsa Trabalho

Regido pela lei 13.841, de 7 de junho de 2014, o programa tem duração de seis meses, As aulas são ministradas de segunda a sexta-feira. Dois dias da semana são destinados à formação em Direitos Humanos, com palestras temáticas e visitas a museus e centros culturais. Os demais, são reservados para aulas de tecnologia nas unidades da rede pública de laboratórios Fab Lab.
O conteúdo também conta workshops sobre empreendedorismo e criação de projetos, formação em tecnologia e inovação digital, palestras para a discussão de temas que envolvem direitos humanos, além de visitas a museus e centros culturais. Em dois anos, o Bolsa Trabalho já capacitou 219 pessoas.

Sobre o Fab Lab Livre SP

Uma das maiores redes de laboratórios públicos de fabricação digital da América Latina, o programa FAB LAB LIVRE SP é inspirado na filosofia da cultura maker ou “faça você mesmo”. São espaços colaborativos e criativos, totalmente gratuitos, onde o cidadão possui acesso livre, por meio de tecnologia de ponta, para desenvolver ideias e projetos. Os cursos e oficinas permitem a criação de quase tudo, de uma pequena escultura a um drone, robô ou prótese. São mais de 30 tipos de formações sobre temas como modelagem 3D, robótica e marcenaria, eletrônica e fabricação de projetos. São equipados com impressoras 3D, cortadoras a laser, plotter de recorte, fresadoras CNC, computadores de software de desenho digital CAD, equipamentos de eletrônica e robótica, além de ferramentas de marcenaria e mecânica. Conheça mais sobre os 12 laboratórios dispostos na Capital em www.fablablivresp.art.br.