PREFEITURA DE SÃO PAULO

Pela primeira vez na história, Banco de Alimentos da Prefeitura de SP doa mais de 900 toneladas em menos de um ano

Em julho, programa quebrou recorde de atendimento e atingiu 436 toneladas encaminhadas para as entidades assitenciais cadastradas

31/07/2020 16h00

 

O Banco de Alimentos, programa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Paulo, atingiu em 2020 a marca de 913 toneladas de alimentos doados, o valor é 170% superior aos números de 2019, onde a iniciativa doou 338 toneladas.

Entre março e julho, período de pandemia do coronavírus, o Banco de Alimentos registrou mais de 860 toneladas de alimentos doados, além das 17,3 mil unidades de cestas básicas fornecidas para às famílias por meio do programa. Em abril, o programa quebrou um recorde histórico: 388 toneladas doadas em um único mês, no entanto, o recorde não durou muito tempo, pois julho contabilizou 436 toneladas de insumos encaminhados para as entidades assistenciais.

“Mesmo com a reabertura do comércio e a retomada da economia na cidade de São Paulo as empresas continuam contribuindo e doando para o Banco de Alimentos. Essas manifestações de solidariedade são importantes, pois auxiliam no trabalho realizado pelo programa, que consegue atender mais pessoas que estão em situação de vulnerabilidade”, comenta a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso.

Além do setor privado, que regularmente apoia o programa encaminhando doações, o Banco de Alimentos conta com a ajuda do poder público, em especial, as secretarias de Educação do Estado e do Município, que, respectivamente, encaminharam 502 e 38 toneladas para o Banco somente no mês de julho. Os alimentos seriam direcionados para a rede pública de ensino, entretanto, com a paralização das aulas, os insumos ficariam em desuso, e passaram a ser distribuídos para a população em vulnerabilidade.

A doação da Secretaria Municipal de Educação foi composta de insumos variados, como biscoitos, arroz, feijão, macarrão, farinhas diversas e achocolatado. Já a Secretaria Estadual de Educação direcionou ao Banco de Alimentos pouco mais de 502 toneladas de bebida láctea sabor chocolate.

Outro parceiro do Banco de Alimentos, o projeto Campo Favela encaminhou no mês de julho pouco mais de 1,5 tonelada em bananas para o programa. A iniciativa arrecada doações e adquire produtos de pequenos agricultores, incentivando o comércio local e apoiando o setor de agricultura na cidade.

Todos os alimentos recebidos pelo Banco de Alimentos já estão sendo encaminhados para as entidades assistenciais cadastradas no programa, responsáveis pelo atendimento e distribuição da população em situação em vulnerabilidade.

Regiões mais atingidas pela Covid-19
O Banco de Alimentos atende entidades de todas as regiões da cidade, no entanto, com a pandemia do coronavírus, alguns distritos com mais casos confirmados e óbitos pela doença estão tendo prioridade no atendimento.

Somente em julho, o programa encaminhou 90 toneladas para os distritos Freguesia do Ó, Brasilândia, Santana e Tucuruvi, que apresentam alto índice de casos e óbitos por Covid-19 desde o inicio da pandemia. Na zona leste, as principais doações foram para as regiões periféricas de São Miguel, Itaim Paulista e Cidade Ademar e São Mateus, que somadas totalizam 105 toneladas em insumos industrializados, frutas, verduras e legumes.

Cozinhando pela Vida
Outra ação vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, o projeto Cozinhando Pela Vida, iniciado no mês de julho, atingiu a marca de 16,3 mil marmitas entregues para a população LGBTQI+ e migrantes em situação de vulnerabilidade. Atualmente, o programa conta com duas entidades habilitadas para a produção, transporte e distribuição dos alimentos, que entregarão juntas 30 mil refeições em oito semanas.

Em agosto, o projeto prevê a habilitação de outras entidades para a expansão da produção das refeições.

Por: Miguel Guedes