Coronavírus: Aplicativos, delivery e redes socias podem salvar comerciantes durante o período de suspensão do atendimento presencial

Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho oferece dicas de comercialização e atendimento durante a pandemia do coronavírus

 

Nesta semana, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, assinou um decreto municipal que veda o funcionamento do comércio na cidade com atendimento presencial. As lojas poderão atuar com portas fechadas, utilizando aplicativos e outros meios para a entrega dos produtos. A medida, que inicialmente vale até 5 de abril, tem como objetivo a redução da propagação do coronavírus.

Farmácias, restaurantes, supermercados, padarias, postos de combustíveis, feiras livres, lojas de conveniência e pet shops estão isentas do decreto, no entanto, terão que atender as exigências de limpeza e diminuição de aglomerações.

“Na economia, quem mais vai sofrer com a pandemia do coronavírus é o empreendedor de pequeno porte. Por isso, estamos com o movimento Compra Perto, para que as pessoas de todas as regiões optem por comprar itens de alimentação e higiene no comércio do bairro em que reside, fortalecendo a economia local”, comenta a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso.

A secretária explica que há algumas maneiras dos empreendedores e comerciantes de pequeno porte reduzirem os impactos da crise econômica causada pelo covid-19 sem deixar de seguir as exigências do poder público, e para isso, é necessário se adequar ao cenário econômico atual. “Mesmo com a porta fechada o comerciante pode disponibilizar o telefone da loja de forma clara para que as pessoas liguem e possam ir buscar ou mesmo colocar os funcionários para entregar nas redondezas do bairro”, destaca Aline Cardoso.

Confira algumas dicas da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho para empreendedores e donos de comércio:

Mídias sociais e divulgação dos serviços
Caso o empreendedor não tenha perfis empresariais nas redes sociais, esse é o momento. A internet é uma ferramenta fundamental para divulgação dos serviços e produtos, o que facilita, de maneira rápida e com baixo custo, o contato com o público.

Além das redes sociais, uma alternativa é colocar na fachada do estabelecimento uma placa ou banner, respeitrando a lei Cidade Limpa, de divulgação dos meios de contato para encomendas e atendimento para os consumidores, indicando taxas de entrega e demais informações.

Comércio via aplicativos de entrega e internet
Pela internet, o empreendedor tem a possibilidade de oferecer seu produto via aplicativos de entrega, que também possibilita transações on-line, diminuindo o contato físico entre comerciante e consumidor.

Na quinta-feira, 19 de março, a Prefeitura de São Paulo iniciou uma parceria com as principais empresas de entrega por aplicativo para apoiarem a população e a administração municipal durante o período de quarentena do coronavírus.

Implantação de delivery próprio
Com a orientação do poder público para que a população fique em casa, o fluxo de atendimento presencial diminuirá. Uma alternativa é a disponibilização de delivery com os funcionários do estabelecimento, especialmente em bairros residenciais, onde a entrega pode ser feita em curtas distâncias e sem o uso de veículos.

Orçamento e redução de custos
É interessante fazer uma análise do negócio e identificar os itens fundamentais para o seu funcionamento. A partir disso, o empreendedor pode avaliar quais gastos podem ser cortados ou reduzidos.

A Ade Sampa, agência vinculada à Secretaria de Desenvolviento Econômico e Trabalho, está oferecendo atendimento a distância para quem é MEI – microempreendedor individual, por meio de telefone, whatsapp e e-mail de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h

O atendimento é realizado pelo telefone: 11 4210-2668

 

O e-mail para envio de dúvidas é atendimento@adesampa.com.br

Por: Miguel Guedes

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