Secretaria investe R$ 25 milhões em programas sociais que geram emprego e renda para enfrentar a pior fase da pandemia

A iniciativa busca amenizar os efeitos da crise sanitária com ações de geração de renda, trabalho e insegurança alimentar

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo da Prefeitura de São Paulo irá investir R$ 25 milhões para mitigar os efeitos da crise econômica causada pela pandemia na capital. A iniciativa, anunciada nesta terça-feira, dia 30 de março, pelo prefeito Bruno Covas, atuará em três frentes com programas que visam gerar renda, trabalho e amenizar a insegurança alimentar da população.

“Estamos no pior momento da crise sanitária em que as pessoas estão sendo duramente afetadas, não conseguindo gerar renda para a manutenção das necessidades de suas famílias. O prefeito Bruno Covas, sensibilizado com esse sofrimento, determinou ações emergenciais a fim de ajudar a população mais carente”, declara a secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Aline Cardoso. “Mobilizamos nossas equipes para retomar os programas Cozinhando pela Vida no fornecimento de marmitas e o Costurando pela Vida, na produção de máscaras de tecido, que obtiveram bons resultados em 2020. Também lançamos um novo projeto do Programa Operação Trabalho, auxiliando na inserção no mercado de trabalho de jovens em vulnerabilidade social”, completa.

POT em Defesa da Vida

O novo POT, chamado Programa Operação Trabalho Defesa da Vida irá inserir 2.000 agentes de prevenção à Covid-19, com idade entre 18 e 24 anos, para 20 horas semanais e bolsa auxílio mensal no valor de R$ 769,95. As inscrições foram encerradas no dia 26 de março e a lista de aprovados será divulgada na próxima sexta-feira, 2 de abril. Foram mais de 33 mil inscritos, que estão passando por triagem para atender aos critérios do programa como estar desempregados há mais de quatro meses; ter renda de até meio salário mínimo por pessoa da família, morar na capital e não receber benefício como o seguro-desemprego.

Focado em uma parcela da população que teve aumento do desemprego em 2020, segundo dados do IBGE, o POT em Defesa da Vida contará com este contingente para atuar no apoio e orientação da população em relação a boas práticas de higienização e segurança aferindo temperatura, na limpeza de equipamentos e ambientes de uso coletivo, distanciamento social, entre outros. O trabalho ocorrerá com o apoio das equipes da Defesa Civil, GCM e GCM Ambiental da cidade. Serão três turnos de quatro horas em ações em terminais de ônibus, praças, escolas, organizações sociais, entre outros.

A atividade terá duração de seis meses e os beneficiários deverão cumprir parte da carga horária em atividades de qualificação profissional, visando a reinserção no mercado de trabalho ou na geração de renda por meio do empreendedorismo.

Costurando pela Vida

A Prefeitura de São Paulo irá investir ainda R$ 3 milhões para a produção de máscaras de tecidos que serão distribuídas para a população vulnerável. A iniciativa irá incentivar a geração de renda de mais de 650 costureiras da capital que estão sem ocupação durante a pandemia do coronavírus.

Para isso, serão selecionadas organizações da sociedade civil para a contratação e capacitação das profissionais. Do total, 350 delas receberão uma qualificação com foco em empreendedorismo.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, abriu o primeiro edital do Costurando pela Vida em abril de 2020 com investimento de R$ 2 milhões. Foram selecionadas três organizações para a produção de máscaras, propés, gorros e toucas. As entidades contrataram mais de 400 costureiras em situação de vulnerabilidade, que receberam capacitação profissional e receberam cerca de R$ 1.800 por mês.

Cozinhando pela Vida 


O programa Cozinhando pela Vida é outra iniciativa da Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, que distribui marmitas para pessoas em situação de vulnerabilidade.
Serão produzidas e distribuídas 1 milhão de marmitas durante três meses, em 23 pontos da cidade, próximos de comunidades carentes. Destes, 19 serão CEUs - Centros Educacionais Unificados. A escolha por estes equipamentos se deve à disponibilidade da estrutura de cozinha e também pela sua localização em diversos bairros da periferia da cidade, regiões com alto índice de vulnerabilidade socioeconômica e insegurança alimentar e nutricional, onde os impactos da Covid-19 são ainda mais fortes.

As organizações contratadas deverão selecionar cerca de 350 profissionais para trabalhar nas cozinhas, promovendo também 30 horas de qualificação profissional em segurança alimentar, com foco em empreendedorismo, tendo a cadeia gastronômica como importante ferramenta de reinserção no mercado de trabalho. O montante reservado para esta fase emergencial do programa é de R$ 10 milhões.

Nas duas primeiras edições do programa, realizadas entre julho e outubro de 2020, foram investidos R$ 1,4 milhão na distribuição de 138 mil refeições. Na ocasião, 119 pessoas foram contratadas para atuar nas cozinhas.

 

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