Em 2020, Banco de Alimentos da Prefeitura de SP doa mais de 2,1 mil toneladas de insumos para a população em vulnerabilidade

Programa superou em 528% a arrecadação realizada em 2019, em que o Banco de Alimentos doou 338 toneladas

 

O Banco de Alimentos, programa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Paulo atingiu até 15 de dezembro de 2020 a marca de 2,1 mil toneladas de alimentos doados, recorde absoluto que apresenta um aumento de 528% nas doações se comparado a 2019, onde a iniciativa distribuiu 338 toneladas de insumos.

Os números passaram a crescer logo no início da pandemia, em abril, onde o programa arrecadou em um único mês 184,3 toneladas, mais da metade do acumulado de 2019. No entanto, os recordes históricos do programa foram batidos no segundo semestre entre julho e agosto, onde as doações atingiram 447,7 toneladas e 493,7 toneladas, respectivamente.

“Temos que agradecer a todos os doadores por todo o apoio e solidariedade neste ano tão difícil para a cidade de São Paulo e para todo o mundo. Estes alimentos fizeram toda a diferença na vida de milhares de famílias que passam por dificuldades financeiras, principalmente neste período de pandemia do coronavírus, em que milhares de pessoas perderam seus empregos”, destaca a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso.

No período, o Banco de Alimentos contou com uma grande ajuda do poder público, em especial, das secretarias de Educação do Estado e do Município que, somadas, doaram aproximadamente 1,5 mil toneladas para o programa. Os alimentos seriam direcionados para a rede pública de ensino, entretanto, com a paralização das aulas, os insumos ficariam em desuso e passaram a ser distribuídos para a população em vulnerabilidade.

“O apoio das Secretarias de Educação da Cidade e do Estado foi fundamental para o Banco de Alimentos, pois além de encaminharmos produtos de qualidade para as entidades, evitamos que insumos estragassem por não terem o uso adequado”, comenta, Aline Cardoso.

As doações da Secretaria Municipal de Educação foram compostas de insumos variados, como biscoitos, arroz, feijão, macarrão, farinhas diversas e achocolatado. Já a Secretaria Estadual de Educação direcionou ao Banco de Alimentos pouco mais de 502 toneladas de bebida láctea sabor chocolate.

Todos os alimentos recebidos pela Prefeitura de São Paulo foram encaminhados para as entidades assistenciais cadastradas no programa, responsáveis pelo atendimento e distribuição para a população em situação em vulnerabilidade.

Cestas básicas
Outro grande marco de 2020 para o programa foi a recepção e doação de cestas básicas de alimentos, algo nunca realizado na história do Banco de Alimentos. Com o apoio do setor privado, o programa doou cerca de 46 mil unidades de cestas básicas contendo pacotes de arroz, feijão, óleo de cozinha, biscoitos, enlatados e até itens de higiene pessoal, como papel higiênico e pasta dental.

Dentre os principais doadores estão o Grupo Carrefour, o grupo farmacêutico Roche e a associação Apas.

Programa Combate ao Desperdício de Alimentos
Mesmo com a paralisação temporária das feiras livres e mercados municipais durante o ano, o programa Combate ao Desperdício de Alimentos arrecadou mais de 160 toneladas de frutas, verduras e legumes. O valor representa 7,9% das doações do Banco de Alimentos.

O programa possui pouco mais de 114 beneficiários do programa POT – Programa Operação Trabalho, que são responsáveis pela sensibilização dos feirantes; triagem e separação dos alimentos; além do encaminhamento das doações para as entidades assistenciais. O programa também integra 12 mulheres do Tem Saída, programa que dá autonomia financeira para mulheres vítimas de violência doméstica.

Cozinhando pela Vida
Outra ação vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, o projeto Cozinhando Pela Vida iniciada atingiu a marca de 138 mil marmitas entregues para a população em situação de vulnerabilidade. O programa contou com a participação de quatro associações da sociedade civil que atenderam as regiões centro, norte e oeste da cidade.

Por: Miguel Guedes

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