A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho realizou nesta segunda-feira, 9 de dezembro, uma visita técnica a estufa localizada no Clube Recreativo Ceret Anália Franco, na zona leste da capital. O equipamento, que já fez parte do Programa Escola Estufa Lucy Montoro, será reintegrado ao projeto, que promove ações de qualificação profissional e fortalecimento da segurança alimentar e nutricional do municipio.

Durante a visita, 34 beneficiárias dos Programas Operação Trabalho; Tem Saída e Combate ao Desperdício de alimentos participaram de uma oficina sobre plantio, cultivo e compostagem. A secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso, e o secretário de Esportes, Carlos Bezerra Junior, visitaram o equipamento que é tido como referência de estrutura entre as estufas que já integraram o programa.

“Com a reativação do programa nós buscamos conscientizar a população sobre segurança alimentar e nutricional, destacando as vantagens de consumir alimentos orgânicos naturais. Além disso, o Escola Estufa Lucy Montoro promoverá uma série de oficinas e cursos voltadas ao plantio, cultivo e gestão de hortas e estufas urbanas, dando uma alternativa para a geração de renda aos munícipes”, explica Aline Cardoso.

A estufa do Ceret Anália Franco é atualmente gerida pela Secretaria de Esportes, que regularmente recebe a visita de crianças e adolescentes da rede pública de ensino. “aspas – esportes”

O programa, que já teve 32 estufas ativas em toda a cidade, foi descontinuado em 2016. Em setembro de 2019, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho lançou um edital de manifestação de interesse social para que entidades relacionadas ao cultivo, gestão de estufas e cursos de capacitação voltadas a agroecologia pudessem apresentar projetos para gerir espaços que pudessem integrar a reativação do programa.

O material recebido no edital de manifestação está sendo analisado pela equipe técnica da Cosan – Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutricional para a construção de um chamamento público para a gestão das estufas que serão reconstruídas para a expansão do programa, o objetivo é ter equipamentos espalhados por toda a cidade, facilitando o deslocamento de quem busca se qualificar e compreender como funciona a agroecologia urbana.

O programa será reativado utilizando três eixos temáticos: qualificação e geração de renda; segurança alimentar e nutricional e preservação ambiental. “A reativação do programa contará com a revitalização e manutenção das estufas que participaram da iniciativa, que em sua maioria funcionam parcialmente e sem nenhuma iniciativa de capacitação. Desenvolvemos três eixos de atuação para nortear as ações de reativação do programa, aumentando a trabalhidade no setor e também a preservação e incentivo a criação de areas verdes na cidade”, afirma Aline Cardoso.

Por: Miguel Guedes

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