A secretária de Desenvolvimento Econômico da cidade de São Paulo, Aline Cardoso, visitou nesta quinta-feira, 20 de setembro, o Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional (Cresan) do Butantã. A atividade teve como objetivo apresentar o espaço e conhecer as atividades oferecidas pela SMDE.

      O primeiro local da visitação foi a horta suspensa. Aline acompanhou os alunos do Centro de Crianças e Adolescentes São Mateus (CCA) no plantio de mudas de planta no jardim suspenso.

       Em paralelo, aconteciam as oficinas de bolo de pote e de orientação empreendedora. Mais de 20 pessoas receberam orientações sobre produção e comercialização do produto durante a aula culinária. A secretária falou sobre o aumento de ações oferecidas no equipamento nos últimos meses.

       “Agora no mês de outubro teremos ainda mais atividades. No dia 16 de outubro é comemorado o Dia Mundial da Alimentação e pela primeira vez vamos fazer uma semana municipal celebrando as ações de segurança alimentar. Nada disso seria possível sem o apoio e a participação da população que frequenta nossos equipamentos e utilizam os serviços que são desenvolvidos especialmente para os munícipes”, declara.

       A atividade de empreendedorismo ofereceu dicas do Microempreendedor Individual (MEI), geração de renda e todo suporte necessário para sanar as dúvidas dos participantes que desejavam começar o negócio próprio. A ação foi realizada pela equipe técnica da Agência São Paulo de Desenvolvimento (Adesampa) e da Coordenadoria de Desenvolvimento Econômico (CDE).

       O subprefeito do Butantã, Ricardo Granja, também falou sobre a atuação do Cresan na região. “Toda vez que visito o espaço, ele está melhorado. Vejo muitos moradores da região frequentando o local. O que é essencial, porque nós precisamos valorizar o que temos. O Cresan é um patrimônio que a SMDE está dando total atenção para que possamos produzir e colher boas políticas públicas”, afirma.

       Semanalmente, o Cresan Butantã sedia ações de educação alimentar e conscientização socioambiental. Somente neste ano, mais de 600 munícipes, entre crianças e adultos, participaram dos cursos oferecidos. Essas atividades estimulam a criação de hortas com técnicas de compostagem e preparação do solo, educação lúdica, manipulação de alimentos, entre outras práticas dentro do âmbito de SAN.

       Além disso, a unidade realiza oficinas culinárias, com Chefs que ensinam o preparo de alimentos integrais, veganos e com reaproveitamento de resíduos. Até o momento, essas atividades já capacitaram mais de 700 pessoas. Entre as principais oficinas oferecidas estão a de: massas e molhos, colomba pascal, salgados saudáveis, temperos medicinais e de marmitas saudáveis. A última contou também com uma orientação especial para que os participantes possam se tornar MEI, produzir e comercializar esses produtos da maneira correta.

       Em parceria com entidades e escolas da região, alunos da rede municipal também participam de ações sobre temas atuais relacionados à nutrição, grupos de convivência saudável e prevenção e controle de doenças relacionadas à má alimentação.

 

       Também estavam presentes o subprefeito do Butantã, Ricardo Granja, e representantes da área técnica do Cresan.

O Cresan

       O equipamento, oficializado em 2010, a partir do Decreto nº 51.359, tem o objetivo de articular políticas públicas de Segurança Alimentar e Nutricional e facilitar o acesso aos alimentos de qualidade para a população em vulnerabilidade. A estrutura do local contempla seis salas e banheiros, uma cozinha, copa e nove calhas de plantação contendo hortaliças e Plantas Alimentícias não Convencionais (PANCs).

       A SMDE, por meio da Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutricional (Cosan), é igualmente responsável pelo Cresan Vila Maria, na zona norte da capital. Esta unidade também realiza semanalmente ações de SAN para a população local e munícipes interessados em aprender sobre alimentação saudável e empreendedorismo.

       O Cresan Vila Maria conta com uma equipe técnica de nutricionistas, assistentes sociais, administrativo e operacionais. Além disso, no local também está o Banco de Alimentos da cidade de São Paulo, um equipamento de Abastecimento e Segurança Alimentar e Nutricional que tem como objetivo adquirir alimentos da agricultura familiar, das indústrias alimentícias, redes varejistas e atacadistas que estão fora dos padrões de comercialização, mas sem restrições de caráter sanitário para o consumo. Esses produtos são doados às entidades assistenciais, previamente cadastradas no programa, contribuindo assim no combate à fome e ao desperdício.

Por: Damaris Rodrigues
damasouza@prefeitura.sp.gov.br